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Quando alguém pensa em envelhecer, é provável que seja com o desejo de ter:
a grande questão é como cada pessoa, não importa o país ou status socioeconômico, vê o seu envelhecimento.
Este foi o alvo de uma nova pesquisa do McKinsey Health Institute (MHI) onde foram entrevistadas mais de 21.000 pessoas com 55 anos ou mais em 21 países. E as descobertas foram transversais, tendo esta população concordado com a importância de:
Estes resultados são consistentes com a literatura externa, e com base no trabalho anterior da MHI nessa área. O estudo examinou a intersecção de muitos desses fatores com a saúde subjetiva, ou percebida, e o bem-estar dos respondentes nas dimensões de saúde mental, física, social e espiritual
Mas em outros tópicos, como por exemplo na forma:
as respostas variam amplamente.
Em particular, os entrevistados com altos rendimentos não estão necessariamente a prosperar mais do que os de rendimento médio-alto ou de baixo e médio rendimento. Por exemplo, quase 20% dos entrevistados de alto rendimento dizem que gostariam de trabalhar na velhice, mas não o fazem atualmente, além de terem níveis substancialmente mais baixos de participação social em comparação com os seus homólogos de outros países.
Ao longo do estudo, foi perguntado aos participantes da pesquisa sobre os 53 fatores que podem afetar a saúde. Estes incluem desde a participação social até aos exercícios, para avaliar o que é mais importante para esta população.
A análise revela que:
são os fatores mais fortemente associados à saúde geral percebida pelos entrevistados. Embora existam diferenças entre países, no geral, os entrevistados com rendimentos mais altos e mais baixos enfatizam o estresse e as decisões financeiras, enquanto aqueles com rendimentos médio e médio-alto destacam a importância do exercício e do sono. Esses fatores muitas vezes estão ligados à forma como os entrevistados percebem sua saúde mental, física, social e espiritual.
No geral, como resultado desta pesquisa, a perceção de saúde nas quatro dimensões diminui com a idade.
A saúde física tem a queda mais acentuada – 38% – quando se olha para a resposta média, em todos os países, entre as coortes mais jovens e mais velhas.
Para as idades entre os 55 e os 64 anos, a saúde mental tende a ser a dimensão mais positivamente avaliada.
Para aqueles com 65 anos ou mais, a saúde espiritual torna-se a dimensão mais positivamente avaliada.
Dos países representados na pesquisa, a Austrália e Japão foram os únicos em que a perceção de saúde mental, social e espiritual aumentou com a idade. Os entrevistados na China relatam os menores declínios na saúde física, enquanto os da Suécia relatam os menores declínios na saúde mental e social. Os entrevistados no Egipto, Nigéria e África do Sul – os países africanos representados na pesquisa – relatam os menores declínios na saúde espiritual.
No entanto, as perceções de saúde nem sempre se conectam com a expectativa de vida.
Em média, as pessoas mais velhas podem esperar ter mais 20 anos de esperança de vida em comparação com as de 1960.
Mas os inquiridos que vivem em países com maior esperança de vida saudável na velhice (medida pela OMS) não relatam necessariamente uma melhor perceção de saúde. Além disso, aqueles com condições crônicas não relatam problemas de saúde. Isso reafirma que a saúde é muito mais do que a ausência ou presença de doença e consiste em múltiplas dimensões.
Entre os 21 países representados na pesquisa, o Japão é o que tem a maior expectativa de vida saudável na velhice, mas a parcela de entrevistados japoneses que relatam saúde percebida muito boa ou boa está entre as mais baixas do estudo.
Em geral, uma parcela menor dos entrevistados com alto rendimento relata uma saúde percebida muito boa ou boa em comparação com outras economias. A exceção é na Arábia Saudita e nos Emirados Árabes Unidos, onde os entrevistados têm percepções relativamente altas sobre sua saúde.
Interessado em saber mais sobre este estudo? Não deixe de consultar o link
Fonte: Mckensey Health Institute