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A longevidade: um ativo a investir

26/05/2021 | Ana Sepúlveda

Longavidade - um importante ativo Foto: Unsplash Longavidade - um importante ativo Foto: Unsplash

Qual a diferença entre envelhecimento e longevidade?

Neste mundo em que se fala de longevidade e envelhecimento, a verdade é que o envelhecimento é o processo de degeneração do corpo e a longevidade é a quantidade de anos de vida que temos dito de uma forma curta e simples.

A nova configuração demográfica está relacionada com o aumento da longevidade, o que quer dizer que está relacionado com a melhoria das condições de vida das populações, o que se vê em Portugal desde a década de 70.

Um pouco por todo o mundo a longevidade vem sendo cada vez mais valorizada, acarinhada e torna-se num bem no qual devemos investir, seja enquanto pessoa, sociedade e país.

No mundo dos produtos financeiros, por exemplo, surgem produtos que vão premiar aqueles que investem na sua longevidade e isto já se vê na Europa, aplicado aos seguros de saúde.

Longevidade: O que implica

Investir na longevidade é interessante, complexo e distinto

Quero com isto dizer que, a nível individual, investir na longevidade implica:

  • investir no autoconhecimento,
  • conhecer o nosso corpo
  • alterar formas de estar,
  • estilos de vida,
  • comportamentos  
  • hábitos
  • investir na saúde física
  • aprender mais sobre como o nosso corpo funciona
  • aprender como o corpo se relaciona com a mente.

Tão estimulante e interessante como conhecer o corpo é buscar um outro nível de autoconhecimento que implica perceber:

  • o que nos move,
  • como podemos nos transformar para sermos felizes,
  • sermos aquela pessoa que queremos ser.

Cada vez mais a indústria do autoconhecimento se complexifica e a ciência por detrás ajuda a que possamos nos trabalhar mais e mais.

Trata-se de um processo complexo porque é necessário gerir muitas variáveis, traçar um plano, encontrar referências, pessoas que sejam um exemplo daquilo que queremos ser.

Por isso, é também um processo distinto.

Hoje sabe-se que homens e mulheres pensam de forma diferente e, por exemplo, quando pensam a sua vida na fase de reforma.

Investir na longevidade é muito mais do que comer bem e fazer exercício.

  • É perceber que a inteligência emocional é um fator de sucesso para a felicidade,
  • é saber qual o nosso propósito na vida,
  • qual o legado que queremos deixar para as gerações futuras.

 

Até quando investir na longevidade?

Trata-se de um caminho que iremos percorrer até ao fim das nossas vidas e que tem como grata consequência o podermos chegar ao limite dos nossos dias e poder constatar que tivemos uma vida cheia.

Hoje temos mais tempo para mudar e a verdade é que uma pessoa de 50, ou 55 anos de idade ainda tem muita margem de manobra.

Principalmente se perceber que aquilo em que acredita, a qualidade dos seus pensamentos e emoções, são o ponto de partida para esta deliciosa jornada de descoberta.

O futuro é daqueles que tem a coragem de começar um novo percurso, deixando para trás a pessoa velha que somos mas com quem não somos felizes,  e abraçar de todo o coração a pessoa nova que queremos ser.

Assim que traçamos essa meta e quanto mais avançarmos nesse caminho, mas sincronicidade vamos encontrar, mais coincidências irão aparecer e com a nossa determinação e constância, somos capazes de fazer da segunda metade da nossa vida a metade em que somos mais felizes.

Preparados?

Fonte: Adaptado do artigo original da Revista No More.