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E para quem pensa que os 58 anos são uma rotina de reclusão e dedicação aos netos, engana-se! As pessoas hoje estão a superar os preconceitos e a redescobrir-se em novas relações.
Para o seu bem e da sua longevidade!
E assim aconteceu a Carmem e ao Cláudio …
Chegar a um endereço, bater na porta errada, não é uma ocasião normal para se encontrar o amor, mas neste caso, foi isso aconteceu. É mesmo real. A Carmen e o Cláudio conheceram-se nesta situação inesperada e assim surgiu uma forte ligação levando-os a enveredar por uma vida a dois.
A Cármen saiu de casa para ir buscar uma encomenda e por obra do destino chegou ao endereço errado. Ao tocar a campainha de forma insistente, chamou a atenção do vizinho, que morava à frente. Imediatamente a química fez o resto! Depois de conversarem, Cármen percebeu, que ambos falavam a mesma língua e o inesperado aconteceu.
Dali marcaram um encontro, que se repetiu por semanas, até que o amor floresceu e foi num ato de romantismo que envolveu até velas indicando o caminho…
Eles já não são adolescentes e a decisão de casar chegou imediatamente, para que pudessem aproveitar bem o tempo. Dois corações maduros e decididos por experiências anteriores vividas, não hesitaram. Se foi obra do destino ou de Deus, não me cabe questionar agora. Mas sim, viver intensamente, esse amor. “Sem demora!” como refere o casal
O amor é possível aos 58 anos, pois hoje uma série de mitos relacionados com a idade foram derrubados. Enquanto estamos vivos e temos sentimentos, o amor não deixa de ser uma possibilidade real, emocionante e nenhuma experiência deve ser condicionada pela idade.
O amor é uma experiência que proporciona inúmeros benefícios, que podem vir desde a melhoria da autoestima, do combate à depressão, até ao aparecimento de novas expectativas de vida, que se mantinham adormecidas.
A maturidade inicia a sua jornada rumo à longevidade saudável a partir dos 50 anos e se a pretensão e expectativa é viver mais anos, nada melhor e mais saudável do que usufruir desta longevidade feliz, ativa e plena, quando os filhos já constituíram as suas próprias famílias, o trabalho diminui de intensidade e a solidão pode tomar conta das nossas vidas.
Viver um amor tardio é um sentimento mais realista e menos suscetível às deceções do que podemos ter, quando somos jovens.
Quanto a questão da idade e as características de cada pessoa, também são relativas quando se trata de sentimentos. Num coração maduro ainda está a criança que se encanta ao ver uma flor, há também o adolescente e o jovem. Também podem aparecer borboletas no estômago, também pode corar e as suas mãos suarem quando vê o seu novo amor.
Vamos lá arriscar? Pela nossa longevidade!