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Assistentes Virtuais - a voz comanda a vida.

08/07/2019 | Sandra Ribeiro COO Fabernovel

Sandra Ribeiro Sandra Ribeiro

Assistentes Virtuais: a voz comanda a vida.

A velocidade da transformação digital do mundo nem sempre é fácil de acompanhar. Não há dúvida que a tecnologia abalou e continua a abalar por completo a sociedade, deixando alguns para trás e a grande questão é: será possível voltar a integrar todos?


A resposta pode muito bem ser SIM!

As smart speakers da Amazon, Google e Apple.

 

Os novos mordomos

Chegaram as assistentes virtuais! Quer sejam integradas nos nossos smartphones, quer sejam através de uma coluna conectada (smart speaker). As assistentes virtuais não são mais do que o interface vocal de um software, em que uma voz humana pede, uma inteligência artificial (AI) interpreta e liga-se pela internet a tudo o que estiver conectado para devolver uma resposta ou executar uma tarefa.

Num mundo cada vez mais conectado, este concentrado de AI é um novo mordomo ao qual podemos perguntar o tempo ou “qual é a receita do bolo de ananás?” ou pedir para “chamar um táxi”.

Um estudo recente da Gartner estima que em 2020, 20% dos cidadãos dos países desenvolvidos vão recorrer à ajuda das assistentes virtuais para uma série de tarefas.

À medida que se vão aperfeiçoando, é provável que estas colunas na Amazon, Google ou Apple se tornem indispensáveis em qualquer casa.

Espelho meu, espelho meu.

Sem a complexidade dos dispositivos digitais das últimas décadas, as assistentes virtuais são tão simples de utilizar como o espelho da madrasta da Bela Adormecida. Por isso, a ComScore estima que em 2020, 50% das pesquisas sejam feitas por voz, sem deixar ninguém de fora, dos pequenos e graúdos.

Se responder à pergunta “como vai estar hoje o tempo?” é uma tarefa simples, questões políticas ou históricas sujeitas a diversas interpretações e com várias possibilidades de respostas subjetivas, são um grande desafio para alcançar a naturalidade da conversa humana. Por exemplo, “o que está a acontecer em Portugal?” é uma simples pergunta com milhares de respostas possíveis. Para já, as assistentes virtuais parecem ainda ter muito que aprender com os humanos, como testou a revista Wired.

O antropomorfismo das assistentes virtuais não nos pode fazer esquecer que são produtos inovadores, que brevemente chegarão também a Portugal para conquistar mais tempo do nosso dia-a-dia. É que, sem dar por isso, podemos facilmente terminar a conversa com um “obrigado Siri”.