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Na sequência do artigo acerca do preconceito pela idade no mercado de trabalho, relativamente aos trabalhadores e às empresas, juntamos aqui alguns conselhos e orientações por parte de 2 especialistas, Josh Bersin e Tomas Chamorro-Premuzic, para superar este preconceito.
Josh Bersin e Tomas Chamorro-Premuzic vão além em seu trabalho construtivista, e muito bem fundamentado, ao apresentarem orientações às empresas que realmente querem superar a discriminação de idade nas suas estruturas.
Estas sugestões passam então pelas seguintes orientações:
• Dê às pessoas mais velhas títulos e funções que os permitam contribuir com seus conhecimentos.
• Ofereça instalações para o trabalho flexível.
• Encare a igualdade de remuneração pela função e nível, e não pelo tempo de casa.
• Introduza a diversidade etária nos seus programas de inclusão, diversidade e igualdade. A idade traz a sensação de segurança e sabedoria para as equipes; portanto, saiba usá-la a seu favor.
• Dê aos colaboradores com mais idade funções de gestão, supervisão e mentoria.
• Contrate pessoas mais velhas. Convide-as para trabalhar novamente após a reforma, e conte histórias de pessoas com mais idade que tiveram sucesso na sua empresa.
• Aconselhe e ensine os recrutadores a não fazerem discriminação pela idade. O que inclui lidar com preconceitos implícitos, o que é uma prática ilegal.
• Ensine aos líderes mais jovens a mentoria reversa. Mostre-os como podem ajudar os mais velhos e entender como gerir trabalhadores de mais idade, que têm seus próprios preconceitos.
Leia o artigo completo aqui.
Nós, as pessoas mais velhas, necessitamos de uma renovação dos valores de toda a estrutura social, visto o nível do desprestígio em que estamos situados.
Acredito que a nossa indignação somada à viva lembrança de um mundo corporativo sem crenças idadistas equivocadas podem nos fortalecer a vontade de falar mais alto pela reconquista de nosso espaço laboral.
E do seu lado, concorda com as sugestões e orientações aqui apresentadas?
Deixe-nos a sua opinião em geral@impulsopositivo.com que teremos todo o gosto em partilhá-la.
Creio que, juntos, possamos debater e atuar no refazimento da ética que deve preponderar nos processos de recrutamento e selecção de pessoas com mais de 50+ ou mesmo 40+.
Lutemos para que a longevidade das empresas e dos trabalhadores voltem a ser igualmente reverenciadas.
Silvia Triboni – Editora e Produtora de conteúdo em Longevidade e Turismo na Across Seven Seas