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Caminhos para superar o preconceito etário

07/01/2021 | Sílvia Triboni

Orientações para combater o idadismo no mercado de trabalho -Foto de Andrea Piacquadio em Pexels Orientações para combater o idadismo no mercado de trabalho -Foto de Andrea Piacquadio em Pexels

Na sequência do artigo acerca do preconceito pela idade no mercado de trabalho, relativamente aos trabalhadores e às empresas, juntamos aqui alguns conselhos e orientações por parte de 2 especialistas, Josh Bersin e Tomas Chamorro-Premuzic, para superar este preconceito.

Josh Bersin e Tomas Chamorro-Premuzic vão além em seu trabalho construtivista, e muito bem fundamentado, ao apresentarem orientações às empresas que realmente querem superar a discriminação de idade nas suas estruturas.

Estas sugestões passam então pelas seguintes orientações:

•             Dê às pessoas mais velhas títulos e funções que os permitam contribuir com seus conhecimentos.

•             Ofereça instalações para o trabalho flexível.

•             Encare a igualdade de remuneração pela função e nível, e não pelo tempo de casa.

•             Introduza a diversidade etária nos seus programas de inclusão, diversidade e igualdade. A idade traz a sensação de segurança e sabedoria para as equipes; portanto, saiba usá-la a seu favor.

•             Dê aos colaboradores com mais idade funções de gestão, supervisão e mentoria.

•             Contrate pessoas mais velhas. Convide-as para trabalhar novamente após a reforma, e conte histórias de pessoas com mais idade que tiveram sucesso na sua empresa.

•             Aconselhe e ensine os recrutadores a não fazerem discriminação pela idade. O que inclui lidar com preconceitos implícitos, o que é uma prática ilegal.

•             Ensine aos líderes mais jovens a mentoria reversa. Mostre-os como podem ajudar os mais velhos e entender como gerir trabalhadores de mais idade, que têm seus próprios preconceitos.

Leia o artigo completo aqui.

 

Nós, as pessoas mais velhas, necessitamos de uma renovação dos valores de toda a estrutura social, visto o nível do desprestígio em que estamos situados.

Acredito que a nossa indignação somada à viva lembrança de um mundo corporativo sem crenças idadistas equivocadas podem nos fortalecer a vontade de falar mais alto pela reconquista de nosso espaço laboral.

E do seu lado, concorda com as sugestões e orientações aqui apresentadas?

Deixe-nos a sua opinião em geral@impulsopositivo.com que teremos todo o gosto em partilhá-la.

Creio que, juntos, possamos debater e atuar no refazimento da ética que deve preponderar nos processos de recrutamento e selecção de pessoas com mais de 50+ ou mesmo 40+.

Lutemos para que a longevidade das empresas e dos trabalhadores voltem a ser igualmente reverenciadas.

Silvia Triboni – Editora e Produtora de conteúdo em Longevidade e Turismo na Across Seven Seas

www.acrosssevenseas.com