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No evento MUDAR – Conferências Fidelidade na Culturgest, Diogo Vieira da Silva descreve o tema da seguinte forma:
A diversidade é quando se faz uma festa e convida-se alguém diferente de nós. A inclusão é quando se convida esse alguém para dançar. E a equidade é quando existe respeito pelas caraterísticas de ambos os integrantes desta dupla.
Nos diversos workshops e debates, o centro das atenções foi como o capital humano e suas perspectivas e experiências distintas servem para formar um repertório amplo, plural e rico, preparado para responder melhor a questões, das mais simples às mais complexas.
Antes de falar sobre a importância do tema, é importante demarcar uma definição: diversidade e inclusão são frequentemente percebidas como um só conceito, mas precisam ser compreendidos como complementares. Podemos dizer que a diversidade se refere a um conjunto de características que fazem cada indivíduo único. Nas empresas, corresponde a um princípio que passa pelos seus valores e cultura, onde as diferenças das pessoas são um ponto que reúne vantagens para todos.
Quando falamos de inclusão, agregamos o respeito e a valorização dessas características individuais e únicas.
Nas empresas, considera-se os diferentes pontos de partida individuais, bem como suas histórias e experiências ao longo da vida. Ou seja, a diversidade vai muito além da contratação de pessoas com diferentes origens, gêneros, raças, orientações sexuais, deficiências e idades.
Para que se torne uma realidade, ela deve estar alicerçada numa forma de pensar inclusiva, rompendo com padrões tradicionais que reforçam o preconceito e a marginalização dos sujeitos.
Apesar das diferenças, é preciso que as pessoas sejam tratadas de maneira equânime no ambiente de trabalho. A equidade não deve ser aplicada somente no tratamento, mas também na divisão dos cargos, com uma participação representativa nos cargos de gerência, nas oportunidades e, é claro, nas remunerações.
Por exemplo, dois profissionais com a mesma experiência e qualificação não podem receber salários diferentes, uma realidade que ainda é muito frequente. Este é o primeiro passo para a diversidade e inclusão.
O respeito é a chave do sucesso para toda e qualquer relação, seja ela pessoal ou profissional. Uma chave para fomentar o respeito é a empatia, a capacidade de se colocar no lugar do outro.
Mesmo que em algumas situações, essa atitude seja muito difícil, por conta das experiências vividas.
Para se sentirem incluídas nos ambientes de trabalho, as pessoas precisam ter as suas realidades respeitadas.
Deve haver uma mudança na cultura organizacional que dê oportunidade a criação de um ambiente livre de preconceitos para que as pessoas se sintam valorizadas e acolhidas. A implementação dessas políticas pode se dar nas mais variadas formas, desde uma revisão da linguagem usada até medidas de integração com ações de conscientização durante a rotina dos profissionais.