Mercado de trabalho: Diversidade, Equidade e Inclusão | Rendimento

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Mercado de trabalho: Diversidade, Equidade e Inclusão

18/07/2022 | Sofia Alçada

Força de trabalho mais diversificada e inclusiva Foto: Pexels Força de trabalho mais diversificada e inclusiva Foto: Pexels

Equipas diversas produzirão iniciativas mais autênticas, mais alinhadas com o mercado e com a sociedade, conduzindo a uma diminuição da rotatividade no trabalho e ao menor conflito entre as áreas, potenciando mais inovação e sem dúvida o reforço da marca. O que, em última análise, gerará um maior crescimento para organização como um todo.

Em 2020, a McKinsey, fez um estudo onde mostrou que empresas com mais diversidade nas equipas apresentavam melhores resultados financeiros, considerando para este aspeto da diversidade as seguintes variáveis:

  • raça/etnia,
  • gênero,
  • orientação sexual,
  • idade
  • classe social.

Cabe as empresas definir como agir, neste mundo cada vez mais diverso e que clama por uma maior inclusão e equidade.

As empresas têm o poder de reforçar este tema, quebrando estereótipos e ajudando a mudar mentalidades, seja na forma como atuam internamente, seja na forma como comunicam desenvolvendo campanhas e ações que respeitem as diversidades culturais e pessoais.

Do que estamos a falar, quando falamos de inclusão? 

Por exemplo, quando falamos de pessoas mais velhas, com 50 ou mais anos, é fundamental que as empresas continuem a valorizar este grupo, apto a trabalhar e a desempenhar as funções tão ou melhor que as outras faixas etárias, fruto da vivência e da experiência que lhes confere maturidade na tomada de decisão, entre outros benefícios. Grande parte do mercado, é ou será em breve maioritariamente constituído por esta faixa etária, o que torna ainda mais importante a integração e a manutenção destes recursos nas organizações.

Para além das questões de idade, temos ainda a questão do baixo percentual de mulheres em posição de liderança ou da inclusão de pessoas com deficiência ou mesmo com diferentes orientações de sexo.

Como fazer para que haja efetivamente uma mudança nas organizações?

Para que possa haver uma verdadeira mudança, há que verificar que ações internas estão a ser implementadas, onde, para além dos espaços inclusivos, há a necessidade de criar uma cultura de abertura gerando um bom clima de aceitação, reforçando valores e mesmo condições emocionais e de trabalho, que garantam que todos se sintam incluídos e valorizados.

Como criar uma cultura inclusiva?

Para garantirmos uma cultura inclusiva, há que começar por:

  • Avaliar as práticas da empresa;
  • Perceber como acolher as minorias acima referidas, com qualidade;
  • Avaliar a linguagem utilizada de forma a garantir uma comunicação inclusiva;
  • Praticar ações e eventos de conscientização quanto às temáticas mais importantes;
  • Garantir a realização de processos seletivos e colaborativos claros e isentos;
  • Oferecer programas de inclusão;
  • Criar canais onde se facilite a comunicação e interação entre os colaboradores

São muitos os passos para assegurar que as empresas se tornem efetivamente inclusivas, fortalecendo o clima organizacional. Pois em última análise, o garantido, é que terão muito a ganhar com essa forma de estar, quer em termos financeiros quer em termos de imagem de marca.

Estarão as empresas a perceber e a integrar este movimento?