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Em 2020 e 2021 as nossas vidas concentraram-se num só lugar. As nossas casas continuaram a ser o local onde descansamos, mas tornaram-se também o local onde trabalhamos, fazemos compras e exercício físico.
As nossas habitações tiveram de se adaptar e aquelas que não conseguiram deixaram a vontade de mudar, de procurar uma nova casa, um espaço mais ajustado às nossas necessidades.
Com base na análise dos dados provenientes da sua plataforma, o Imovirtual lançou a 9 de dezembro uma análise dos perfis de quem procura casas para arrendamento ou compra, no período de janeiro a novembro de 2019, 2020 e 2021. E de acordo com os resultados desta análise, a faixa etária dos 18-24 anos registou um aumento substancial de +122,17% na procura de casa de janeiro a novembro face a 2019, seguindo-se as pessoas com mais de 65 anos, com um aumento de 116,58%.
A partir dos 45 anos, continua a existir crescimento da procura de casa este ano, ainda que de forma menos significativa do que em comparação com 2019. Dos 45-54 anos há um crescimento de +15,63% face a 2020 (+42,43% face a 2019) e dos 55-64 há um crescimento de +9,24% face a 2020 (+58,21% face a 2019).
«As diversas realidades impostas pela pandemia levaram as pessoas a procurar outros locais de habitação, seja no sentido de conquistarem a sua independência ao nível familiar, mas também pelas possibilidades criadas pelo trabalho remoto ou necessidade de espaços exteriores. Neste sentido, verificámos por exemplo uma escalada da procura por moradias e terrenos. Esta tendência manteve-se em 2021, ainda que de forma menos intensa do que no ano passado» explica em comunicado, Ricardo Feferbaum, Diretor Geral do Imovirtual.
Fonte: Estudo Imovirtual, 9 de dezembro