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A esperança de vida à nascença em Portugal foi estimada em 81,06 anos para o total da população, sendo de 78,07 anos para os homens e de 83,67 anos para as mulheres, no triénio 2018-2020. Os dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE) e confirmam que as mulheres continuam a viver mais anos do que os homens.
A esperança de vida à nascença continua a ser superior para as mulheres. Mas qual será o segredo da longevidade das mulheres? Fatores biológicos, comportamentais ou sociais. É, possivelmente, na articulação destes vários fatores que encontramos a resposta.
Não é de hoje a ideia de que os cromossomas sexuais podem explicar o facto de as mulheres viverem mais tempo, em média, do que os homens. Nos mamíferos, em que as fêmeas têm geralmente dois cromossomas X e os machos XY, eles tendem a ter uma vida mais curta. Nas aves, em que as fêmeas têm um cromossoma Z e um W, e os machos dois Z, são eles que apresentam a maior longevidade. É a teoria do “efeito protetor” XX.
Mas há outras explicações e até mais simples…
Há importantes diferenças comportamentais entre as mulheres e os homens. Os homens continuam a ser mais propensos a beber e a fumar, o que acarreta o risco de desenvolverem doenças cardíacas.
Inversamente, as mulheres são mais atentas à alimentação, às necessidades do seu corpo e preocupam-se mais com o bem-estar físico e emocional.
Mas as mulheres têm muitas outras particularidades, a começar pela sua necessidade de terem mais horas de sono, devido a fatores hormonais, mas essencialmente porque o cérebro feminino trabalha mais durante o dia. A conclusão é de um estudo realizado por Jim Horne, do Centro de Pesquisa do Sono da Universidade Loughborough, no Reino Unido.
Mais sensíveis e emotivas as mulheres também riem mais. Uma boa gargalhada pode contribuir muito para a saúde e bem-estar emocional. Rir faz bem ao coração, à circulação do sangue e aos pulmões. Dar boas risadas pode aumentar os níveis de colesterol bom no sangue e diminui a pressão arterial e o stress.