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Não é por vivermos num mundo digital, que os mais velhos estão fora de jogo.
Uma visão sobre a nova economia, as novas metodologias de trabalho e as estratégias digitais é importante, mas a “experiência”, no seu sentido mais lato, seja qual for a sua melhor definição, não é menos importante.
O cruzamento de duas gerações de gestores tem-se revelado uma fórmula de sucesso, como é o exemplo do mentorado. No Canadá, cinco anos após a sua criação, 73% das startups que beneficiaram de um programa de mentorado ainda existem, face a 34% das startups que não tiveram mentores envolvidos.
A força do mentorado está numa relação isenta de interesses pessoais ou profissionais, cujo único objetivo é apenas ajudar pondo em prática a sua experiência.
Os países europeus são culturalmente muito resistentes ao mentorado por parte de gestores mais velhos, mesmo se já deram provas.
Em 2012, o governo francês lançou um Programa Nacional de Mentorado com o objetivo de duplicar em cinco anos o número das PME em crescimento e com regras básicas: um mentor reconhecido por ter feito crescer a sua empresa e um mentorando empreendedor numa empresa com mais de dois anos em forte desenvolvimento. Mais de 500 PME entraram no programa com sucesso.
Indo para além do mentorado, foi lançada há dois meses em Portugal a Experienced Management, a primeira plataforma de interim para a área da gestão que disponibiliza às empresas gestores de topo para um curto espaço de tempo. Uma clara aposta na valorização da “experiência” ao serviço das empresas já com 500 candidaturas recebidas.