RePEnSA: A Rede de Envelhecimento Ativo e Saudável | Sociedade

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RePEnSA: A Rede de Envelhecimento Ativo e Saudável

15/07/2021 | Sofia Alçada

Rede de Envelhecimento Ativo e Saudável Foto: Site http://www.nms.unl.pt/ Rede de Envelhecimento Ativo e Saudável Foto: Site http://www.nms.unl.pt/

Numa edição realizada em versão mista, online e presencial que ocorreu nas instalações da Reitoria da Universidade Nova, em Campolide, foi assim apresentada a RePEnsa uma rede de entidades que tem o objetivo de promover o envelhecimento saudável e ativo até 2030, através de um conjunto de medidas propostas pelos centros de referência do envelhecimento que já estão constituídos em Portugal:

  • Ageing@Coimbra
  • Porto4Ageing, 
  • Lisboa AHA,
  • Algarve Active Ageing.

 

Cada centro teve a oportunidade de apresentar os seus objetivos, forma de constituição e os projetos e atividades realizadas até ao momento.

Caso queiram assistir a apresentação aqui está o vídeo integral do evento:

O que são os Centros de Referência para o Envelhecimento Ativo e Saudável?

Os centros de referência da RePEnSA pretendem preparar a população para o envelhecimento, permitindo que a população possa ter maior qualidade de vida e autonomia, através da intervenção junto da comunidade e de parceiros vários como:

  • as Instituições Privadas de Solidariedade Social (IPSS),
  • a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) e
  • os Municípios.

Helena Canhão, Coordenadora do Lisbon Active Healthy Ageing (AHA) e professora da Universidade Nova de Lisboa, refere  que "os Centros de referência do European Innovation Partnership on Active and Healthy Ageing são uma iniciativa da Comissão Europeia e visam oferecer soluções criativas e viáveis que melhorem a vida e a saúde dos idosos e de toda a comunidade".

"A RePEnSA assume a responsabilidade que a Academia tem, perante a população, de propor um plano de ação independente, centrado nas necessidades da população atual, mas preparando igualmente para o que será a nova geração dos mais velhos. Tem ainda em conta o aumento muito significativo da proporção de população idosa face ao grupos etários mais jovens, nomeadamente os em idade ativa, promovendo soluções que garantam a sustentabilidade do SNS e das estruturas de apoio social, sem colocar em causa o dever cívico e ético do acesso dos mais jovens a uma das maiores conquistas da constituição portuguesa: o direito à proteção social, seja ela por motivos de doença ou diminuição da capacidade de trabalho, viuvez e orfandade, desemprego ou outras situações de diminuição da capacidade de subsistência", refere Helena Canhão.

Que com estas e outras iniciativas que estão a surgir, possamos olhar para o desafio do envelhecimento e da longevidade gerando novas oportunidades para melhorar os anos de vida que estamos a conquistar, para o bem da sociedade, e de todos nós.