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A queda da taxa de mortalidade representa uma das maiores conquistas da humanidade. O tempo médio de vida da população mundial antes da Revolução Industrial era de cerca de 25 anos. Hoje, aproxima-se dos 75 anos. As pessoas estão a viver, em média, três vezes mais do que há 250 anos.
Os quatro países com maior esperança de vida à nascença, chegando aos 85 anos ou mais anos, em 2023, são:
O gráfico abaixo da Divisão de População da ONU, indica o tempo médio de vida das pessoas nestes quatro países entre 1950 e 2023, com a projeção até 2100.
Mônaco, que é uma cidade-estado com apenas 36 mil habitantes em 2023, tinha uma expectativa de vida 66,5 anos à nascença em 1950, e atualmente passou para 87 anos com uma perspetiva de alcançar os 95,8 anos em 2100.
O Japão, que conta 123,3 milhões de habitantes nos dias de hoje, tinha uma expectativa de vida de 61 anos em 1950, estando agora nos 85 anos com uma perspectiva de alcançar os 94,2 anos em 2100.
Hong Kong e Macau, duas cidades-estados pertencentes à China, tinham expectativa de vida de cerca de 60 anos em 1950, ultrapassaram os 85 anos em 2023 e tem como previsão chegar a mais de 95 anos em 2100.
O mundo tinha uma expectativa de vida de 47,1 anos em 1950, tendo subido para os 73,4 anos em 2023 e prevê-se alcançar os 82,1 anos em 2100.
Os ganhos quantitativos na extensão média da vida da população mundial e nos vários países é um fato a ser comemorado. O mundo terá mais de 3 mil milhões de idosos com mais de 60 anos em 2100.
O grande desafio será garantir que estes anos a mais de vida que estamos a ganhar, sejam vividos com maior qualidade. O que estamos a fazer nesse sentido? Estaremos preparados enquanto sociedade para este desafio?
Fonte: José Eustáquio Diniz Alves e o portal do envelhecimento