Introduza o seu e-mail
De acordo com os dados da Associação das Doenças da Tiroide, há 350 milhões de pessoas cuja tiroide não funciona como devia, produzindo de forma excessiva ou insuficiente as hormonas que permitem um equilíbrio do organismo. Estima-se que este problema afeta cerca de 10% da população portuguesa.
A tiroide é uma pequena glândula endócrina, localizada no pescoço, e cuja principal função é produzir hormonas tiroideias. Estas hormonas são responsáveis por controlar a velocidade das funções químicas do corpo (velocidade metabólica) e por regular vários mecanismos, tais como, o do cálcio, da temperatura corporal, da frequência cardíaca, da pressão arterial, do funcionamento intestinal, do controlo de peso e até os estados de humor.
O iodo é o principal ‘combustível’ para a produção de hormonas tiroideias, pelo que o seu défice pode acarretar alterações funcionais de diferentes graus de gravidade. Mas, atenção porque o problema não está apenas no défice de iodo, está também está no excesso.
A OMS recomenda a utilização de sal iodado como principal estratégia a nível mundial para prevenir a deficiência de iodo. Contudo, o iodo encontra-se naturalmente nos alimentos que provêm do mar, como algas, marisco e peixe. E também no leite e nos ovos, bem como os seus derivados.
Tal como referido, também o excesso de iodo na alimentação pode levar a alterações ao normal funcionamento da tiroide – como bócio e hipotiroidismo. Por este motivo, consulte sempre o seu médico para perceber se o seu caso, em concreto, resulta de excesso ou de défice de iodo.