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Tantas vezes na nossa vida damos por garantido o que temos e a forma como chegamos onde estamos hoje. Muitas vezes esquecemos o que foi preciso viver e construir para que a realidade seja esta. Hoje, ao percorrer o Linkedin, fazendo a minha visita pelas noticias e artigos das minhas áreas. para me manter atualizada, não pude ficar indiferente a esta história.
Ora vejamos o que acha:
"Um jovem candidatou-se a uma posição senior numa grande empresa. Passou a entrevista inicial e a entrevista final foi com o diretor da empresa, que ao ver o seu currículo, que era excelente, perguntou-lhe:
Por acaso recebeu uma bolsa de estudos para estudar?
Não - respondeu o jovem
Foi o seu pai que pagou a sua educação?
Sim - respondeu.
O que faz o seu pai?
Meu pai trabalha como serralheiro.
O diretor pediu ao jovem entrevistado que mostrasse as mãos.
O jovem mostrou umas mãos suaves e perfeitas.
Já alguma ajudou o seu pai no trabalho da serralheria?
Nunca. Os meus pais sempre quiseram que eu estudasse e lesse mais livros. Além disso, o meu pai pode fazer essas tarefas melhor do que eu.
O diretor lhe disse:
Então, eu tenho um pedido: quando chegar em casa hoje, vai lavar as mãos de seu pai. E amanhã, volte aqui para falarmos.
Apesar de achar o pedido fora do comum, o jovem sentiu que a possibilidade de conseguir o emprego era alta, e, portanto, não hesitou!
Quando voltou para casa, pediu ao pai que o deixasse lavar as mãos.
O pai achou estranho, mas com sentimentos mistos e mostrou as mãos ao filho. O jovem lavou as mãos do pai lentamente.
Foi a primeira vez que notou que as mãos do pai estavam enrugadas e tinham muitas cicatrizes. Alguns hematomas eram tão dolorosos que a pele tremia quando ele os tocava.
E foi assim que percebeu o resultado daquelas mãos e o seu contributo, trabalhando todos os dias para pagar a sua educação. Os hematomas foram o preço que o pai teve de pagar por sua educação e futuro. Depois de lavar as mãos do pai, terminou de limpar e ajudou a organizar a oficina. Mas alguma coisa tinha mudado.
De volta a Entrevista no dia seguinte, o Diretor pergunta-lhe como tinha corrido a tarefa que lhe tinha dado.
O jovem respondeu:
Agora sei o que é valorizar e reconhecer. Sem os meus pais, eu não seria quem sou hoje... Ao ajudar o meu pai, agora percebo o quão difícil é fazer algo sozinho. Aprendi a apreciar a importância e o valor de ajudar a família.
O Diretor disse:
É isso que procuro nas pessoas que trabalham comigo. Contratar quem que possa apreciar a ajuda dos outros, que conheça os sofrimentos dos outros para fazer as coisas e que não coloque o dinheiro como o único objetivo na vida. Está contratado.
Se os pais protegerem constantemente os seus filhos e realizarem todos os desejos, poderão desenvolver uma mentalidade egoísta e ignorar os esforços dos seus pais. Isso pode ser prejudicial para o desenvolvimento da criança. Dar coisas materiais é importante, mas os pais também devem envolver os filhos nas tarefas domésticas e ensiná-los a valorizar o trabalho árduo e a colaboração".
Autor: Desconhecido
A história acaba aqui. Mas eu gostaria de reforçar com a outra lição que temos de tirar, para além da parte relativa a educação dos filhos.
O jovem seguramente também mudou a forma como passou a ver os pais, com orgulho e gratidão bem como com o reconhecimento que os pais merecem. O que os tornou também, visíveis aos olhos do filho!
Fica então a questão: Como está a nossa relação com os nossos pais? E com os nossos avós, se ainda presentes (ou como foi, se estão já ausentes)? Conseguimos realmente ver quem e como contribuíram para a nossa vida? Honrar o seu trabalho e dedicação?
Se calhar, é um bom desafio e trabalho de casa para todos nós, à semelhança da tarefa dada pelo diretor ao jovem entrevistado.
Espero que a aceitem. Fará a diferença. Nos outros e também em nós.
Boa tarefa!