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Em 2018 a Adolfo Dominguez lançou a campanha «Ser mais velho» com a modelo russa Valentina Yasen, na altura com 63 anos.
Na campanha da primavera de 2019, Tasha Tilberg, de 39 anos, e Georgina Greenville, de 43 anos, foram as protagonistas das campanhas da Mango e da Uterqüe, respetivamente.
A indústria da moda reconhece cada vez mais o valor da mulher real. O cabelo grisalho, as rugas, as olheiras e braços flácidos são marcas da vida e não só da idade.
Não são só as campanhas, também as Semanas da Moda de Nova Iorque, Londres, Milão ou Paris compravam a afirmação desta nova tendência na indústria da moda. As mulheres mais velhas ganham protagonismo e as marcas do tempo não são 'escondidas'. São assumidas com orgulho e vaidade, afinal são prova de vidas longas, com bons e maus momentos, mas plenas, reais com as quais nos identificamos e nas quais nos revemos.
Devemos ser as primeiras a contribuir para afirmar esta visão disruptiva que não vende a ideia de que vamos todas ter 25 anos para sempre. Porque não vamos! E, honestamente, não queremos. Afinal ter 35 anos pode ser igualmente fabuloso. Além de que nenhuma mulher é tão confiante e segura de si como aquela que tem 40. E depois dos 60 reinam a classe e o bom gosto.
Cuide de si, em qualquer idade, e aproveite o melhor que a vida lhe traz.
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