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A francesa Jeanne Calment foi a pessoa mais longeva de que se tem memória, tendo completado os 122 e 164 dias em 1997. Até aos dias de hoje, esta foi a pessoa que mais tempo viveu.
Mas a Universidade de Washington refere que este recorde será em breve batido, e ainda neste século. Facto explicado em parte face a perspetiva que temos de viver cada vez mais, como se regista pelo número de pessoas que superam a marca dos 100 anos e que são cada vez mais ao longo das últimas décadas.
O estudo baseia-se e, modelos estatísticos para examinar os extremos da vida humana, e considera avanços tecnológicos e médicos para esse cálculo.
Existem atualmente, cerca de meio milhão de pessoas centenárias no mundo.
Já os chamados “supercentenários”, que são os que têm hoje mais de 110 anos, são consideravelmente mais raros.
Atualmente a pessoa mais velha do mundo (conhecida) é a japonesa Kane Takana, com 118 anos.
Curioso acerca desta supercentenária? Não perca o nosso artigo sobre Kane Tanaka.
Interessante é verificar os resultados do estudo, publicados na revista Demographic Research, onde se refere as seguintes probabilidades:
Quanto a probabilidade de atingir os 135, essa já é referida como “muito improvável”, pelo menos neste século.
O banco de dados utilizado para o estudo, financiado pelo National Institute for Child Health and Human Development, trabalha com informações de supercentenários de 10 países europeus, e ainda Canadá, Japão e EUA, e utilizou o método de estatística bayesiano para a conclusão.
São vários os fatores referidos como influenciadores desta longevidade.
De acordo com os dados da Pordata, em 2020, Portugal atingiu um novo número recorde de pessoas com 100 ou mais anos.
Em oito anos o número de centenários aumentou de 2.339, em 2012, para 4.634, em 2020.
Estaremos preparados para esta revolução da longevidade?