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Durante a pandemia, alguns consumidores enfrentaram o desafio e muitas vezes o “medo” do e-commerce, iniciando-se em alguns casos, nos vários canais digitais.
Houve assim uma necessidade das pessoas se adequarem a uma nova forma de consumo de bens e serviços bem como de informação face ao isolamento social a que estiveram e, que se manterá em alguns casos, criando novos hábitos.
Agora mais próximo da tecnologia, o comprador cria assim novas perspetivas e reforça os desafios da economia e das empresas, chamando a atenção para a Economia da Longevidade, conceito que representa a soma das atividades econômicas de quem tem mais de 50 anos, conforme definição da Oxford Economics.
Para saber mais sobre economia da longevidade, ouça os nossos podcasts ou veja o video
De referir alguns novos hábitos como:
- a maior inserção digital, com utilização das redes sociais e do ecommerce, bem como canais de comunicação digital (Whatapp, Messenger, Zoom, …)
- a preocupação com saúde mental,
- novas formas de socialização para o combate da solidão.
Por outro lado, a maior consciência sobre a finitude levou a pensar em:
- Planeamento para o futuro,
- Organização financeira
- Importância do legado.
A pandemia de Covid-19 colocou um grande foco no público com mais de 60 anos pelo facto de ser o chamado 'grupo de risco'.
Este grupo apesar de grande, e ainda invisível, passou a ser visto e notado.
Os valores também se modificaram com base nesta experiência recente das famílias e das pessoas.
A capacidade de adaptação e a resposta a novas prioridades vão fazer parte do futuro, a par de preocupações com a tecnologia e a saúde e o bem-estar, como acima referido.
Segundo o artigo da Lider Magazine sobre a mudança dos hábitos e escolhas do consumidor, a questão do online ganha relevância, com os consumidores a tornarem-se mais digitais e este canal a conquistar expressão num leque mais alargado de consumidores.
Constata-se a entrada do público mais velho nas compras online, com maior representatividade em comparação com o ano passado, o que leva a crer que a idade do consumidor já pode representar uma menor barreira para o crescimento do canal digital em Portugal.
Esbatem-se assim algumas das barreiras entre as gerações.
A necessidade aguça seguramente o engenho, levando a mudança de hábitos e a aproximação das pessoas e das gerações com hábitos de consumo e de vida mais alinhados e próximos.