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Começaram timidamente em Lisboa, mas conquistaram rapidamente muitos fãs. Despertaram o interesse de outras cidades e no Porto, as primeiras trotinetas e bicicletas em regime de partilha, chegaram no mês de junho.
As bicicletas já foram vistas como um meio de transporte das classes sociais mais desfavorecidas, que não tinham a possibilidade de adquirir um automóvel ou um motociclo, mas hoje fazem parte das escolhas de uma sociedade mais consciente do impacto da mobilidade urbana no ambiente.
Os carros são responsáveis por 10% da nossa pegada ecológica – poluição, ruído, agressão nas nossas cidades. Ao substituir de forma regular o carro pela bicicleta, estamos a fazer muito mais pelo planeta do que aquilo que imaginamos.
Temos por isso, os municípios a expandir a rede ciclável e um número crescente de pessoas a escolher as bicicletas e as trotinetas para as deslocações casa-trabalho, para as idas ao ginásio, para chegar de forma mais rápida ao supermercado ou, simplesmente, como desporto.
No Porto foram instalados 210 pontos de partilha e serão partilhadas até um total de 2100 bicicletas e trotinetas elétricas, a cabo de três operadores: Hive (agora Free Now), Bird e Circ.
Em Lisboa há, atualmente, duas marcas de bicicletas (Gira e Uber) e várias marcas de trotinetas.
Possivelmente, já se cruzou com uma bicicleta ou uma trotineta estacionada de forma desordenada num passeio. Ou já quase foi abalroado por uma delas. Estas situações não tiram o mérito de estas serem boas alternativas ao carro nas cidades, apenas comprovam falta de responsabilidade cívica.
Quer bicicletas quer trotinetas têm pontos de recolha e lugares reservados de estacionamento devidamente identificados por marcações azuis no pavimento, complementadas com sinalética vertical.
Os municípios estão também cada vez mais atentos a este problema e há uma maior fiscalização da ocupação do espaço público, aplicando coimas e procedendo à recolha de quaisquer elementos, onde se incluem trotinetas e bicicletas, que prejudiquem a circulação dos peões.