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E se pensarmos que a população mais velha é cada vez maior, afinal o número de pessoas com 65 ou mais anos passará de 2,2 para 3,0 milhões, segundo dados do INE, este é um tema que sem dúvida não podemos descurar.
O índice de envelhecimento (relação entre o número de pessoas com idade 65 e + anos e o número de pessoas entre 0 e 14 anos) em Portugal quase duplicará, passando de 159 para 300 idosos por cada 100 jovens, em 2080, resultado do decréscimo da população jovem e do aumento da população idosa.
Sendo que em termos estimados, a região mais envelhecida será a Região Autónoma da Madeira, com este índice a atingir os 429 idosos por cada 100 jovens, e a região menos envelhecida será o Algarve, com um índice de 204 (Figura 4. dados INE com projeções até 2080).
No Brasil, existe um movimento social dedicado à construção de uma cultura da saúde mental, chamado Janeiro Branco, cujo objetivo é o de reforçar a necessidade de construirmos um envelhecimento ativo e positivo, trabalhando a autoestima e as redes sociais de apoio, para conduzir a um maior equilíbrio, o que pode ser um grande desafio para muitas pessoas com a nova realidade de vida.
“Essa é a faixa etária mais propensa a desenvolver doenças ou transtornos psiquiátricos, em especial, depressão”, comenta Paula Melo, psicóloga do Hapvida NotreDame Intermédica.
O alerta da especialista é confirmado pelas estatísticas, já que, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde no Brasil, a população com mais de 65 anos é a mais afetada com cerca de 13% das pessoas a mostrarem sinais de depressão.
Por cá segundo os dados da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde Mental, Portugal é o segundo país com a mais elevada prevalência de doenças psiquiátricas da Europa (22,9%), sendo apenas ultrapassado pela Irlanda do Norte (23,1%).
As causas relacionadas com o aumento da depressão a medida que a idade avança tem muitas vezes a ver com:
Vivemos numa sociedade onde somos o que fazemos e não o que somos realmente, enquanto pessoas. Portanto, quando supostamente deixamos de “produzir”, deixamos de “existir”. O que obviamente traz fortes percussões, gerando sentimentos de ansiedade e tristeza trazidos pelas transformações que são impostas quer pelo processo de cada um quer pelo processo natural de envelhecimento.
E este estado, pode provocar:
Quando isto acontece, é importante que a família e quem está próximo fique atento para atuar rapidamente, evitando um agravamento do estado da pessoa.
Saiba qual o impacto da solidão e da infelicidade na nossa saúde mental
Para assegurarmos uma boa saúde mental, temos de trabalhar rotinas e hábitos que assegurem o bem-estar emocional e físico garantindo uma maior longevidade e logo, uma qualidade de vida.
Caso tenha algum amigo ou familiar com problemas de saúde mental, leia este artigo.
Fonte para caso Brasileiro: https://www.gazetaweb.com/noticias/ciencia-e-saude