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O advento da tecnologia e da quarta revolução industrial com a Inteligência artificial a mudar a forma como trabalhamos, vivemos e nos relacionamos, pode levar ao fim de grande parte dos empregos tal qual os conhecemos hoje em dia.
Mas isso não implica que não apareçam novos formatos e novas soluções de trabalho e ocupação. Serão exigidas certamente novas habilidades e um investimento na qualificação e requalificação dos profissionais, em estágios e escalas diferentes. As pessoas, as empresas e os governos deverão acompanhar e ajudar a transição, para assegurar o menor impacto para os trabalhadores e para o mercado de trabalho.
É expectável o aparecimento de novos empregos, ao mesmo tempo que outros serão substituídos por máquinas, assistindo-se a uma divisão do mercado de trabalho.
Listamos abaixo as profissões ou ocupações em crescimento:
Fonte: Future of Jobs Report 2020, World Economic Forum
No Relatório do Futuro do Emprego 2020, o Fórum Econômico Mundial assume um saldo positivo de 12 milhões de empregos criados em 26 países até 2025.
Para que se garanta o nível de trabalho e competências será necessário que se lancem iniciativas de qualificação de jovens e requalificação dos trabalhadores de forma a garantir a reciclagem e a aprendizagem para a ocupação destes novos e potenciais empregos que já estão a emergir ou que possam surgir.
É estimável que 3% dos empregos serão automatizados pela Inteligência Artificial conforme indicado pela PwC no seu relatório Will robots really steal our jobs? An international analysis of the potential long term impact of automation.
Com a pandemia do COVID-19, assiste-se a uma aceleração dessa tendência. Em meados da década de 2030, com a incorporação da IA, assiste-se a um maior risco de desemprego com maior risco para trabalhadores com baixo nível de escolaridade, assumindo-se aqui a necessidade de alguma qualificação ou requalificação de cerca de metade da força de trabalho nos próximos anos.
As pessoas devem estar disponíveis para requalificarem-se, estando abertas a novas funções e novas profissões. As empresas e os governos devem colaborar e ajudar a fazer com isso que seja possível. Pois a formação e reciclagem beneficiam não só as pessoas e as empresas, mas toda sociedade.
A aposta deverá ser no desenvolvimento de competências pessoais que a IA não pode replicar.
- o valor da criatividade,
- a capacidade de liderança
- a inteligência emocional
- a capacidade de resolver problemas
São algumas das competências a desenvolver para criar uma governança e uma cultura organizacional forte que assegure a harmonia e a coexistência entre homens e máquinas.
Fonte: Maturi