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O reconhecimento da influência dos intestinos para uma saúde equilibrada e um bom envelhecimento, acolhe hoje o consenso da comunidade científica, com os sucessivos livros publicados sobre o tema, segundo refere o Noocity no seu blogue.
Assim é preciso nutri-lo com os alimentos certos.
O que significa evitar alimentos processados, intoxicados por hormonas e químicos de síntese, dando especial atenção aos probióticos.
Os probióticos são microorganismos que temos no nosso corpo, e que nos aproximam da natureza. O microbioma humano está para as pessoas como o microbioma da terra está para o solo. Da mesma forma que temos milhões e milhões de seres vivos a habitar o nosso corpo, também é assim na natureza. Mas cuidado, que estes seres vivos podem ser bons ou maus. Para isso temos que perceber a importância dos alimentos que lhe damos. E esse, é o segredo para o seu bom funcionamento.
Os dois microbiomas tocam-se e influenciam-se – o da natureza e o humano como refere Donata Vercelli, professora de medicina celular e molecular da Universidade do Arizona, relativamente a forma como estas bactérias afetam a nossa saúde.
O que pode constatar depois de observar que as crianças que cresciam nas quintas, perto da natureza, tinham menos alergias e asma do que aquelas que cresciam em zonas urbanas.
“O que estamos a descobrir é que viver nesses ambientes agrícolas tradicionais significa viver num lugar extremamente rico em micróbios — os micróbios certos com os quais o nosso sistema imunitário evoluiu para viver e aprender com eles.”
A quantidade de microorganismos encontrados no solo destas quintas ajuda a programar a forma como uma criança responde aos agentes alergénicos ao longo da sua vida. E o mais curioso, é que esta programação do microbioma humano pode ocorrer ainda no útero da mãe, quando o sistema imunitário começa a formar-se, sendo mais tarde capaz de regular:
Apesar de termos a tendência de nos distanciarmos da natureza, a realidade é que somos parte integrante desta. Somos mesmo muito semelhantes — e dependentes (unilateralmente).
Um estudo de 2019, publicado na National Library of Medicine revelou que o solo e o intestino humano contêm aproximadamente o mesmo número de micro organismos ativos — uma dimensão de cerca de um milhão de milhões que incluem desde bactérias a fungos.
O que acontece é que de acordo com o estilo de vida, o microbioma humano pode sofrer alterações, nomeadamente pela:
O ambiente em que vivemos é um fator fundamental na sua constituição. Afirma-se ainda, que o solo é capaz de comunicar diretamente com as nossas células, aumentando o teor nutricional.
Somos aquilo que comemos e somos a vida que levamos. Isso já sabemos
E portanto, é importante escolhermos as fontes alimentares certas. É fundamental pormos as mãos na terra. E colhermos os benefícios que esta nos pode trazer…ao longo da vida! Pela nossa longevidade!
Fonte: Noocity Blogue – Liga-te a terra