E assim se completam 50 anos!

Há muito tempo que se fala naquela treta de "os 50 são os novos 40", "os 50 são os novos 30", ou "os 40 são os novos 20", o que explica tanto a imaturidade de muita gente como o complexo de Édipo e as fases de Freud (oral, anal, fálica e genital, para quem não sabe).

Cada um acredita no que quer e assume a sua idade como pode.

Eu hoje completo 50 anos e nunca me senti tão bem comigo própria.

Quando estamos de bem com a vida não há nada que nos incomode.

Passamos a vida a perseguir objetivos relacionados com coisas externas a nós, como sucesso, casamento, filhos, viagens, carros, conquistas... quando o que realmente importa é encontrarmos esse estado de paz interior, que não é o rais'parta de um namasté (expressão que me irrita profundamente) ou um propósito que nos faz sentir uma espécie de santos.

Como as checklists são coisas que agradam a muita gente, o que descobri que é realmente importante é o seguinte:

🥁 Ser imune à opinião dos outros
Seja boa ou má, para não sucumbirmos à vaidade nem sermos consumidos pelas críticas arrasadoras.

🥁 Não termos a necessidade de ser entendidos ou incluídos
Vão sempre existir pessoas que não gostam de nós, por razões que não têm nada a ver connosco, mas sim com a forma como elas se sentem na nossa presença.

🥁 Não tomar decisões permanentes
Os tempos mudam, nós mudamos e o "nunca" é um compromisso demasiado forte.

🥁 Perceber que quando hesitamos na resposta, a resposta é "não"

🥁 Ter a humildade de perceber que toda a gente tem problemas
Os nossos problemas não são os maiores nem os mais graves. Se olharmos à nossa volta, às vezes é uma vergonha queixarmos-nos das coisas que nos apoquentam.

🥁 Aceitar que tudo o que não tem solução não é um problema

🥁 Parar quando estamos cansados
Se não o fizermos, a vida encarrega-se de nos parar, não para nos castigar, mas para nos devolver ao sítio onde é suposto estarmos.

E com isto me despeço, preparadíssima para iniciar as festividades que começam hoje e só terminam no domingo de madrugada!
 

Sobre a autora: Paula Costa | LinkedIn