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O jejum intermitente implica concentrar as refeições numa faixa horária e respeitar um período longo, que deverá ser no mínimo de 12horas, sem comer.
Na verdade esta é uma prática milenar e presente na rotina do homem, desde sempre. Todas as religiões incorporam períodos de jejum, como é o caso dos Muçulmanos durante o período do Ramadão, ou dos cristãos durante o período da páscoa em particular na sexta-feira santa.
Na pré historia, na era do paleolítico, há cerca de 2,5 milhões de anos quando os nossos antepassados caçavam e comiam apenas uma vez por dia.
Na verdade, não. O nosso corpo está preparado para estar horas sem comer.
A prova disso, é a origem deste hábito e a prática em muitas culturas.
Metabolicamente podemos estar vários dias e horas sem comer, que o corpo vai alterando o recurso energético, oxidando a gordura que temos armazenada para obter energia que necessitamos.
Quem faz jejum refere que tem menos fome e menos necessidade de comer.
O jejum praticado de forma recorrente, pode prolongar a longevidade, em parte, reprogramando as vias metabólicas e a resistência ao stresse, melhorando a saúde e reduzindo o risco de algumas das doenças crónicas que conhecemos.
Em períodos de jejum vemos por exemplo aumentada a
- limpeza celular,
- a eliminação de resíduos de bacterianos e virais
- a desintoxicação do nosso organismo.
A baixa dos níveis de glicose e de insulina após algumas horas de jejum, permitem uma melhoria nos recetores da insulina e da resistência periférica a esta hormona produzida pelo pâncreas.
Melhora ainda processos inflamatórios ajudando em doenças como diabetes, doenças cardiovascular ou autoimunes.
O jejum e os níveis baixos de açúcar permitem o aumento de uma proteína fabricada pelos neurónios e que é indispensável no aparecimento de novos neurónios e na plasticidade cerebral, protegendo contra doenças como Alzheimer e Parkinson.
O Jejum não é necessariamente uma dieta, mas sim um estilo de vida.
Estilo de vida esse que tem importantes implicações na:
- melhoria da saúde,
- aumento da vitalidade e
- maior longevidade.
Fonte: “O Poder do Jejum Intermitente” de Alexandra Vasconcelos, da editora Planeta