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A proposta tem a intenção de proporcionar acesso aos 130 mil lisboetas com mais de 65 anos a cuidados de saúde como teleconsultas disponíveis 24 horas por dia, em que, no caso de necessidade, "o médico pode decidir que vai à casa da pessoa", assim como fazer o encaminhamento para transporte em ambulância ou entrega de medicamentos ao domicílio.
O plano ambiciona também, quanto aos beneficiários do complemento solidário para idosos, disponibilizar atendimento gratuito a consultas de optometria e a óculos, assim como próteses dentárias e higiene oral.
Há ainda planos para uma segunda fase que irá incluir, além das consultas de medicina geral e de família, acesso ampliado aos cuidados na área de saúde mental.
Para viabilizar o projeto a Câmara Municipal de Lisboa celebrou protocolos com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e com a Segurança Social, para partilha de informação sobre os utentes com mais de 65 anos e sobre os que são beneficiários do complemento solidário para idosos, bem como com a Associação Nacional de Farmácia, a Faculdade de Medicina Dentária da Universidade de Lisboa, prevendo ainda a participação da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e dos Serviços Sociais da Câmara Municipal de Lisboa.
Em declaração à imprensa na quinta feira dia 20 de outubro, quando apresentou a última versão do projeto, o autarca de Lisboa afirma que
"Não podemos viver num país em que não resolvemos os problemas das pessoas e que estão constantemente, no caso da saúde, a pensar se é público ou é privado". Moedas ainda afirma que o “Plano Lisboa 65+” coloca a capital portuguesa como "pioneira na Europa na construção do estado social local".
O orçamento municipal de Lisboa para 2022 prevê uma despesa de 1,16 mil milhões de euros, ligeiramente superior à do ano passado (1,15 mil milhões).
O investimento anual previsto é de 1,5 milhões de euros. Carlos Moedas que quer que o Plano entre em vigor em 01 de janeiro de 2023.