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A boa notícia é que estamos com um corpo mais jovem mas a nossa maturidade não regride.
Passo a explicar: corpo jovem em cabeça madura.
Se nos anos 90 diziam que uma mulher aos 50 anos já estava velha, a verdade é que hoje esta mesma mulher está mais segura de si e de velha não tem nada.
Estamos na primavera e nada melhor que encarar a longevidade como uma primavera da vida e despertar para o que ela tem de melhor com toda a sabedoria dos fantásticos 50 anos de vida.
Tenho visto tantas mulheres e homens que chegam a esta idade e resolvem viver como nunca viveram.
Bom, eu quero ser uma dessas mulheres e por isso digo, na primeira pessoa, que vale a pena o trabalho de parar um pouco e pensar na nossa vida.
Na pessoa que somos e o que queremos para os pelo menos 30 anos que temos à nossa frente.
Acredito que essa é a maneira de estar na vida daqueles que se chamam “perennials”, os que querem viver até não poderem mais.
Para muitos é descobrir um ser que habita em nós e que nos diz para o deixarmos sair e então perceber o que nos trava.
O que nos bloqueia e trabalhar para nos livrarmos desses muros que ao longo destes 50 anos fomos construindo sem nem nos darmos conta.
Olhar para o espelho e perceber quem está do outro lado.
Vamos a isso! Corpo e mente em harmonia porque não se muda um sem mudar o outro.
Pois corpo e mente, estão profundamente ligados e interconectados.
Algumas estatísticas norte-americanas mostram que grande parte das pessoas que empreende aos 50 e mais anos de idade são mulheres que resolveram aliar:
porque nada melhor que trabalhar em algo que nos faz feliz.
E se vem aí a era da longevidade, da sociedade do conhecimento, vem aí a era da liderança no feminino e de uma outra forma de estar no mundo dos negócios, dado que homens e mulheres são diferentes.
Ora, se como se diz “o mundo conspira a nosso favor”, porque não tirar partido?
A primavera é sempre boa para isso.
Uma força criadora paira no ar, ainda mais agora quando o mundo se prepara para viver com esta pandemia.
Falávamos num tempo pós-pandemia, mas não me parece que esse tempo venha assim tão cedo.
Por isso há que perceber de que forma vivemos o melhor possível com esta realidade.
Este pode ser um tempo duplamente forte principalmente para:
São mulheres que aos 50 são mães pela primeira vez, que criam o seu negócio, que se descobrem e vivem uma vida com mais sentido.
Nem tudo é feito de rotura. Muitas vezes é somente necessário afinar a rota.
Agora que descobrimos que temos mais anos de vida, vamos tirar o máximo proveito e deixe inspirar pelos ares primaveris.
Fonte: Artigo original na Revista No More