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Li noutro dia um artigo no G1.Globo.com, escrito por uma jornalista, Mariza Tavares, que venho a acompanhar desde que trato destes temas da longevidade, e que gostaria de partilhar pela oportunidade do tema. Fala das questões das mulheres, do mercado de trabalho.
O artigo surge na sequência do acompanhamento de um evento on-line chamado Healthspan Show, e começa com um título bastante sugestivo
“É bom começar a pensar na menopausa como um movimento”, referindo que entre as idades dos 40 a 50 anos é quando as mulheres ocupam as posições de liderança nas empresas e portanto, não pode ser uma fase descendente para quem está nesta fase de vida e carreira.
Precisamos criar uma nova narrativa sobre as mulheres. Sobre esta fase de vida e como podemos resolver os seus desafios.
Os desafios em concreto, das mulheres e da menopausa. E daí o convite a criar um movimento!
Há claramente que mudar a forma como olhamos para esta fase que muitas mulheres consideram, eu diria não o fim, mas o princípio do fim…
E o fim da:
Mas o que sabemos é que quando atingimos essa fase de vida, é quando estamos:
E portanto, como é mencionado no artigo, referindo Rochelle Weitzner, fundadora e CEO da Pause Well-Aging,
“A menopausa não pode ser vista como uma curva descendente”.
Esta CEO usa o seu exemplo ao referir que “sabia com que mulheres falava mas, principalmente, sabia com quem não falava…
“E eu já estava a sofrer os efeitos, com as primeiras ondas de calor, sintoma que pode transformar-se em algo bastante embaraçoso.
Imagine o que é ficar encharcada de suor no meio de uma reunião”.
Assim menciona uma série de produtos que comercializam como um spray que, borrifando na nuca e nos pulsos, criam uma sensação de fresco, reduzindo a vermelhidão da pele e acelerando a evaporação do suor, minorando os efeitos provocados...
Outra referencia feita no mesmo artigo, foi a Jill Angelo fundadora e CEO da Gennev, empresa que tem um suporte para o público feminino que inclui a fase da peri menopausa, com consultas médicas, nutricionistas e especialistas em sono, além de produtos como suplementos até a lubrificantes.
A CEO chama a atenção para a existência de um número grande de mulheres que deixa a força de trabalho quando ainda está no auge da carreira, com muito para oferecer às empresas e organizações.
"São profissionais que teriam muito para dar, mas a combinação de fatores conspira contra elas, uma vez que os sintomas da menopausa desempenham um papel relevante", como é o caso do.
Na faixa entre 40 e 50 anos, é quando as mulheres ascendem a posições de liderança nas empresas, e as empresas deveriam querer reter essa mão-de-obra qualificada. "Menopausa é um estágio da vida, e não uma condição médica”.
Uma terceira referencia é ainda feita no artigo, desta vez a Kate Bache, CEO da Health & Her, uma empresa que disponibiliza uma aplicação para que as mulheres possam monitorar os seus sintomas referindo que “a menopausa ocorre na meia-idade, não sendo um fenômeno da velhice. O estigma existe pela falta de transparência, de uma discussão aberta sobre o assunto, mas as mulheres não têm que sofrer em silêncio.
Estamos diante de um cenário novo e desafiador, com espaço para as boas ideias”.
Fica aqui o desafio:
Para as marcas: Perceberem a importância para a sociedade de conseguirmos dar resposta a estes desafios permitindo que as pessoas, neste caso, as mulheres, possam contribuir até mais tarde para as organizações e para a sociedade sem limitações e sem tabus.
E para as mulheres, para não ficarem em silêncio e procurarem soluções, mantendo os seus objetivos de vida e o foco naquilo que para elas é realmente importante. Sem limites e sem concessões!
Para uma boa longevidade, com todo o seu potencial!
Fonte: G1.Globo.com