Introduza o seu e-mail
Todos somos afetados pela Covid-19, seja em maior ou menor grau.
A população de maior idade foram dos mais atingidos, pela mudança que este vírus acarretou na rotina diária, mas principalmente pelo aumento do preconceito, que já existia e que se agravou neste período que vivemos.
Há uma clara culpa pelo estado de sobrecarga do sistema público de saúde o que acentua esta discriminação pela idade - idadismo.
Para o médico Alexandre Kalache, gerontólogo, este cenário permite perceber que este público dos 60+ poderá até ser mais vulnerável, mas é seguramente muito resiliente.
“Quando passar a crise, serão os 60+ que poderão ver a luz no fim do túnel, e isso não é valorizado. Somos a voz que vai acalentar essa população e mostrar que a vida tem uma continuidade”, refere Kalache.
As pessoas com mais de 60 anos estão cada vez mais produtivas e participativas na sociedade e na economia, mas a velhice ainda é associada à menor produtividade.
E o problema é que para a maioria das pessoas, esta população é caracterizada como sendo
Fazendo com que as pessoas se sintam de alguma forma:
O envelhecimento tem levado cada vez mais pessoas a refletir sobre os anos a mais de vida, e principalmente como dar vida a esses anos.
Alexandre Kalache defende que isso só é possível se tivermos cuidados e hábitos que deverão ser desenvolvidos ao longo da vida.
“Preparar-se para a velhice, começa por cuidar-se cedo e de forma consistente, cuidando do que refere o médico gerontólogo, dos quatro pilares:
- Saúde
- Conhecimento
- Rendimento
- Relações sociais ou capital social
Se quer ter uma longevidade com qualidade de vida, prepare-se já. Quanto mais cedo melhor”, alerta o médico.