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O Governo apresentou, na última semana, o programa ‘Trabalhar no Interior” que garante apoio financeiro direto aos trabalhadores que decidam mudar-se para o interior do país ou aos estudantes que estejam a terminar a formação e queiram iniciar a sua vida profissional naqueles territórios.
Os valores base deste apoio situam nos 2600 euros, no entanto, podem chegar aos 4800 euros, considerando as despesas de instalação e transporte e o número de membros do agregado familiar.
Os apoios estendem-se também às empresas que criem postos de trabalho fora dos centros urbanos. Poderão beneficiar de uma majoração de 25% no apoio à criação de emprego para a contratação de desempregados. Na prática, este apoio poderá ascender aos 6500 euros por trabalhador.
Este programa será gerido pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) e arrancará ainda durante o primeiro trimestre deste ano.
Aliado a esta medida, e com o propósito de facilitar esta mudança, será lançado o programa “Habitar no Interior“, para o desenvolvimento de redes de apoio locais e regionais para a divulgação e implementação do “Chave na Mão“, que pretende incentivar projetos-piloto de carácter municipal destinados ao arrendamento a custos mais acessíveis. Para tal, vai ser estruturada uma rede que integra as Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e os Municípios.
No seu conjunto estas incitavas pretendem captar o interesse de cada vez mais pessoas por outras zonas que têm sofrido um despovoamento progressivo nos últimos anos.
No gráfico abaixo apresentamos a evolução da população, nos últimos 30 anos, por distrito.
Vídeo Youtube | Fonte: INE