Relógios de pulso não serão substituídos pelos telemóveis | Inovação

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Relógios de pulso não serão substituídos pelos telemóveis

19/06/2019 |

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Será que é verdade que praticamente só as pessoas mais velhas é que ainda usam relógio? Será que um relógio de pulso é, hoje em dia, uma representação de status mais do que uma fonte de informação? Será que os relógios analógicos e digitais podem sobreviver aos smartphones? A resposta a estas e outras questões já de seguida!

 

Efetivamente, as pessoas compram cada vez menos relógios mecânicos. Porquê? Porque têm cada vez mais smartphones que lhes indicam as horas, além de lhes permitirem aceder à Internet, cronometrar uma caminhada, enviar mensagens e, claro, fazer e receber chamadas, entre tantas outras coisas! Assim, quer os jovens, quer os adultos, quer os seniores que estão a envelhecer de forma ativa e positiva, se esquecem com mais frequência deste (ex) fiel amigo em casa… simplesmente porque não sentem necessidade de usar um relógio no pulso exclusivamente para esse fim: ver as horas! Mas há exceções! E não são poucas…

 

  • Os adeptos dos relógios mecânicos estão em primeiro lugar! Falamos das pessoas que adoram relógios analógicos e/ou digitais, que, inclusive, estão cada vez mais modernos e funcionais. Ele há vários tipos, a vários preços e para diferentes ocasiões, é só escolher o que combina melhor. Estes relógios podem dispor de cronômetros, calendários, termómetros e outras funções, embora sejam mais limitados que os chamados smartwatches. O que nos leva ao segundo grupo de pessoas que ainda usa relógio de pulso…

 

  • Os adeptos incondicionais das novas tecnologias que usam relógio no pulso, sim, desde que este tenha uma série de funções acrescidas como cronometrar, monitorizar a frequência cardíaca, ligar-se ao smartphone, permitir o download de aplicativos, etc, os tais smartwatches tão na moda. Inclusive, muitos utilizadores que estão a envelhecer de forma ativa e positiva já aderiram a estes novos modelos porque ajudam a vigiar a sua saúde.

 

  • E pelo meio temos ainda todos aqueles que não largam o relógio por uma questão de estilo. Homens e mulheres de todas as idades que usam relógio no pulso por uma questão de status, mais do que para ver as horas.

 

As pessoas que sobram… essas sim, dispensam relógios de pulso, independentemente das funções acrescidas, porque têm o telemóvel sempre à mão (literalmente) e podem ver as horas de forma rápida olhando para o ecrã.

 

Motivos pelos quais os relógios de pulso não serão substituídos pelos telemóveis 

  • Em primeiro lugar, os relógios de pulso não serão substituídos pelos telemóveis porque para muitas pessoas usar um relógio é como usar uma joia. Um relógio ou um bom relógio foi, é e continuará a ser uma peça de joalheria, uma espécie de pulseira mecânica intensamente complexa que muitos homens e mulheres de diferentes idades não dispensam, nem que seja apenas como adorno. Mas são eles os verdadeiros colecionadores: mesmo os homens mais bem vestidos do mundo não ficam com o visual completo sem um relógio de pulso! E compreendemos perfeitamente que para envelhecer de forma ativa e positiva também deseje exibir uma destas joias!
  • Em segundo lugar, os relógios de pulso não serão substituídos pelos telemóveis porque os primeiros deixaram de ser apenas um acessório funcional para passarem a ser um acessório de moda bem estiloso e por isso um smartphone não os substitui, quando muito complementa-os.
  • Em terceiro lugar, os relógios de pulso não serão substituídos pelos telemóveis porque os próprios smartwatches estão a substituir os relógios convencionais para quem não pretende usar um relógio como adorno, mas pretende usufruir de novas tecnologias e desenvolvimentos no relógio de pulso.
  • E por fim, os relógios de pulso não serão substituídos pelos telemóveis porque um relógio mecânico é uma maravilha da engenharia! É um privilégio olhá-lo, tocá-lo, usá-lo e principalmente desfrutá-lo de maneira tátil como não se pode desfrutar de dispositivos digitais. A verdade é que os smartphones podem indicar as horas, sim, mas apenas envolvem um ou dois dos nossos cinco sentidos.

Com ou sem relógio de pulso, o importante é ir vendo as horas de modo a não perder um compromisso nesta fase em que envelhecer de forma ativa e positiva implica saber a quantas anda, verdade?