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Num país com sol como Portugal pode surpreendê-lo(a) que dois em cada três portugueses tenham falta de vitamina D. Contudo, esta foi a conclusão do primeiro estudo que analisa a carência de vitamina D na globalidade da população portuguesa adulta, publicado na revista científica Archives of Osteoporosis.
Este é um problema que se agrava entre a população sénior, em que a exposição solar e a ingestão de vitamina D na dieta diminuem, bem como a eficiência na produção e na absorção da vitamina pelo organismo.
As consequências mais evidentes da carência de vitamina D são problemas ósseos e musculares, com uma maior propensão para fraturas ou dores ósseas e musculares. Estes sintomas podem ser, por vezes, interpretados erradamente como sinais de um ‘normal’ envelhecimento.
Além de ser essencial à fixação do cálcio e à formação óssea, surgiram nos últimos anos estudos que evidenciam que a carência de vitamina D pode afetar o sistema imunitário, cardiovascular e afetar o risco de cancro. É, por isso, notável a importância da vitamina D na prevenção de doenças associadas ao envelhecimento e à promoção da longevidade.
Aproveite os benefícios do sol, sempre com cautela. No inverno aproveite o sol morno para caminhar e no verão opte por ir à praia logo pela manhã ou no final da tarde, quando a intensidade da radiação é baixa ou moderada.
A alimentação também pode dar um contributo importante no equilíbrio dos níveis de vitamina D no organismo. A ingestão de alimentos ricos em cálcio, nomeadamente, leite e derivados, ovos, peixes gordos (salmão, sardinha e atum), cogumelos e leveduras, contribui para bons índices de vitamina D.