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A Santa Casa da Misericórdia de Lisboa entregou, no dia 6 de julho, os Prémios Nunes Correa Verdades de Faria, que distinguiram:
O júri entregou, ainda, três menções honrosas.
Criados em 1987, os Prémios cumprem a vontade expressa em testamento por Enrique Mantero Belard.
São entregues, anualmente, a pessoas de qualquer nacionalidade que, em Portugal, tenham contribuído pelo seu:
nos três âmbitos definidos pelo benemérito:
A cerimónia, presidida por Maria João Mendes, administradora da Santa Casa com o pelouro dos recursos humanos, decorreu no jardim da Residência Faria Mantero, no Restelo, em Lisboa.
Na sua intervenção, a administradora começou por dizer que “foi com enorme prazer que aceitei, este ano, substituir o provedor na presidência deste júri.”
E continuou:
“É uma enorme alegria partilhar um processo com um júri tão ilustre e aprender através de todas as candidaturas que foram apresentadas. Estes prémios refletem as preocupações de Enrique Mantero Belard: ajudar os mais necessitados, nomeadamente os idosos mais vulneráveis.”
Diana Rita Costa Vilela Breda, presidente do conselho diretivo do Hospital Arcebispo João Crisóstomo, em Cantanhede, e responsável pela implementação do projeto “Hospital amigo dos + velhos”. Foi distinguida pela sua intensa atividade de responsabilidade social por um envelhecimento mais ativo, saudável e justo.
Este projeto pretende dar resposta ao desafio social do envelhecimento enquanto problemática transversal aos vários sectores da sociedade, visando a promoção de um envelhecimento ativo, saudável e mais digno, fundamentado na abordagem geriátrica multidimensional e disciplinar, centrado numa visão holística do idoso.
“Uma das mensagens que queria trazer aqui é que a gestão hospitalar também pode ser e, do meu ponto de vista, deve ser humanizada. disse Diana Breda. “Por essa razão, resolveu testar “modelos de cuidados um bocadinho diferentes” num hospital onde a população é maioritariamente idosa.
Ana Soraia Cardoso Rodrigues do Vale, enfermeira especialista em saúde mental e psiquiatria foi a premiada, pelo trabalho com idosos que integra, além dos tradicionais cuidados de enfermagem, um conjunto de medidas que contemplam a estimulação cognitiva e o apoio psicoterapêutico prestado de múltiplas formas, o que permite uma avaliação mais rigorosa em áreas como a sintomatologia depressiva e o sentimento de solidão.
“Foi pela minha experiência profissional que me apercebi dos problemas e das necessidades dos mais velhos. Não estava à espera de ganhar este prémio. É uma motivação extra, algo que me dá força para continuar”, disse Ana do Vale.
Foi atribuído a Francisco Garcia Pestana Araújo, licenciado em medicina e com um vasto percurso profissional na área da medicina interna, da prevenção e do risco vascular, e que tem dedicado a vida ao serviço público hospitalar, ao ensino, bem como à investigação e aos doentes.
Francisco Garcia sublinhou a sua dedicação a esta área desde que era aluno, defendendo que “a paixão quanto mais se usa menos se gasta. Por isso, é tão importante fazer-se aquilo que se gosta”.
O júri dos prémios foi constituído por:
Pode consultar aqui o artigo na íntegra.