Tecnologia ao serviço da longevidade: A escrita e a visão | Inovação

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Tecnologia ao serviço da longevidade: A escrita e a visão

09/08/2021 | Sofia Alçada

BCI handwriting - Fonte: Video Youtube BCI handwriting - Fonte: Video Youtube

Implante cerebral: Expressar-se por escrito

Investigadores do Neural Prosthetics Translational Laboratory da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um implante cerebral que lê a atividade do cérebro para permitir a pessoas que perderam a capacidade de movimentar-se (ou de falar), de  expressar-se por escrito.

 

Com base no uso da inteligência artificial, o sistema converte os sinais elétricos do cérebro em texto, enquanto o utilizador imagina os movimentos do desenho das letras, como se estivesse a escrever um texto. Então, esse texto vai sendo exibido, em tempo real, num computador. 

O implante é colocado no cérebro através de uma cirurgia e já foi testado num paciente com uma lesão na medula espinal, permitindo-lhe “escrever” com uma velocidade que rivaliza com a velocidade com que normalmente escrevemos num smartphone, permitindo escrever 90 caracteres por minuto, com uma precisão superior a 90%, após a autocorreção automática. 

O projeto integra o BrainGate, e tem desenvolvido soluções que ligam o cérebro ao computador, para ajudar a restaurar a capacidade de comunicação de pessoas paralisadas. 

Perceba aqui como funciona a capacidade de permitir a escrita com o uso do implante cerebral que permite recuperar a hipótese de escrever:

 

https://www.youtube.com/watch?v=3gVvde54iro&t=1s

 

Diagnostico e prevenção das doenças oftalmológicas com a longevidade:

Sabia que três quartos dos casos de cegueira em todo mundo podem ser evitados com um diagnóstico precoce?

Assim surge em 2016, a RetinAI pela mão de três estudantes da Universidade de Berna, na Suíça: Sandro De Zanet, Stefanos Apostolopoulos e Carlos Ciller, que desenvolveram um software dirigido a hospitais e clínicas, para apoiar os médicos oftalmologistas na prevenção e deteção de doenças.

O principal produto da RetinAI é a Discovery: uma plataforma de gestão de dados que permite aos hospitais transferir facilmente um grande volume de imagens médicas, recolhidas em exames, através de diferentes plataformas e dispositivos.

Mais uma vez, com o recurso a inteligência artificial, analisa os dados e apoia o diagnóstico de doenças como:

  • degenerescência macular,
  • retinopatia diabética
  • glaucoma. 

Assim, com apoio deste software, os médicos podem fazer um diagnóstico precoce, para melhorar os resultados, podendo ser relevante na deteção de outras doenças que se podem manifestar nos olhos, como é o caso do Alzheimer e do Parkinson.

A Startup suiça RetinAI, está a trabalhar em soluções que incluem o diagnóstico remoto, uma solução em que os pacientes podem ligar um dispositivo médico à câmara do smartphone e tirar uma fotografia, podendo em seguida, partilhá-la com o oftalmologista.

Eis assim, alguns exemplos em como a tecnologia pode trabalhar para melhorar a nossa longevidade, recuperando ou evitando alguns dos processos que podem retirar qualidade de vida aos nossos anos. Neste caso, a comunicação e a visão.

Fonte: Fabernovel