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Nesta nova realidade que atravessamos, o que parecia ser o futuro, transformou-se rapidamente numa realidade para a grande maioria das pessoas que estão nesta situação de necessitar de acompanhamento regular por parte dos médicos.
Para permitir o acompanhamento do paciente, é lhe dado um aparelho para fazer a medição de alguns dos parâmetros que tenham a ver com a doença que sofre, como por exemplo um aparelho de medição de tensão arterial. Assim a leitura dos resultados pode ser enviada para o hospital, todos os dias e de forma automática.
O envelhecimento da população e o aumento da esperança média de vida significa mais doenças crónicas e mais anos a viver com elas. Estes novos sistemas vêm sem dúvida ajudar no maior acompanhamento e monitorização, tendo acelerado a sua utilização.
Em Portugal, temos por exemplo um centro digital clinico no Hospital da Luz que envolve já mais de 50 médicos com 12 especialidades diferentes que já estavam a usar meios digitais para monitorizar à distância a saúde dos utentes e para fazer consultas médicas de acompanhamento de doentes crónicos através de videoconferência.
O centro clínico digital é, desde logo, o depositário seguro dos registos de saúde que o doente regista e envia para, depois, no dia da consulta, serem analisados pelo médico.
Hoje em dia, a maioria dos hospitais e consultórios medicos estão preparados para fazer consultas à distancia. E existem inclusive apps (por exemplo a Knokcare) para que possa ser seguido por um médico.
A questão é se o seu médico já aderiu a estas tecnologias e se está disponivel para o fazer.
Hoje, os doentes já não são passivos. Querem envolver-se na gestão da própria saúde. O doente de hoje já está habituado a usar os meios digitais para saber mais sobre a sua doença. E ao que parece, não são só os mais jovens a procurar a informação on-line. Também os mais velhos querem saber mais e, como tem mais tempo disponível, procuram aprofundar a informação fazendo mais pesquisas. O que é importante aqui é perceber os sites onde podem encontrar mais informação fidedigna e acessível sobre as suas doenças. Na maioria dos casos os pacientes, ao fazerem a monitoração ficam om maior sensibilidade para o seu estado, percebendo melhor como está a evoluir.
É esta maior proatividade do lado dos doentes que, a par dos progressos tecnológicos, faz com que tendências como a TeleSaúde sejam uma realidade que veio sem duvida resolver as idas de muitos doentes crónicos as consultas e hospitais.
“As pessoas, a nível global, estão recetivas a receber este tipo de acompanhamento de saúde à distância”, garante Daniel Ferreira, do Hospital da Luz. “A pessoa saudável deveria ir ao médico uma vez por ano, mas uma pessoa com doença crónica controlada já precisa de duas a quatro consultas por ano. E se a doença não estiver controlada — por exemplo, a diabetes ou o colesterol não estiver bem — p paciente vai precisar de um número bem mais elevado de interações com o seu médico.
Uma consulta à distância é semelhante a “uma consulta normal”, com a vantagem do doente não ter de ir ao hospital, nesta fase. Basta que o utente esteja num local com ligação à Internet.
O utente é avisado antes para preparar a consulta, ver se está tudo bem com a imagem e com o som. Depois o médico e o doente falam, analisam os registos e, no final, o médico determina a próxima consulta de avaliaçao.
O doente faz check out remotamente, com o secretariado, tal e qual como faria se fosse uma consulta presencial. A grande vantagem é que desta forma o médico consegue continuar a fazer o acompanhamento do paciente e mesmo numa situaçao normal, poderá vê-lo e acompanhá-lo mais vezes. É ainda um método que ajuda a reduzir as desistências por parte dos doentes, que muitas vezes dificultam o tratamento.
Não deixe de ser tratado. Principalmente nesta fase. Há muitas e novas soluções nesta área. Cuide de si, cuide da sua saúde!