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Aqueles quem chamávamos de “SENHOR” e “SENHORA”, porque “VOCÊ” é para “SEUS AMIGUINHOS”.
Está a morrer a geração que não estudou porque precisava de trabalhar para ajudar os pais, depois para realizar o sonho da casa própria, de sustentar a família... mas que no entanto, chorou de emoção e orgulho a conquista de um curso superior por parte dos filhos.
Está a morrer a geração que antes das 22:00 já estava na cama a descansar assim como toda a família, não sem antes ajeitar o cobertor e rezar em conjunto, porque “NINGUÉM DEVE DORMIR SEM REZAR...”
Está a morrer a geração que nunca viu uma carreira de cocaína, nem precisou de comprimidos, ou energéticos para rir e dançar a noite inteira, mas não ousavam tomar leite e beber água.
E ninguém saía, ou entrava em casa sem “A BENÇÃO”, e isso fazia toda diferença.
Está a morrer a geração que nunca sonhou com a Disneylândia, porque divertido mesmo era ficar na rua com os vizinhos, a conversa enquanto ficavam “DE OLHO NAS CRIANÇAS”.
Está a morrer a geração que guardava o troco de moedas no mealheiro, mas não economizava nas festas de aniversário – vários bolos, pãezinhos de queijo e fiambre, as famosas gelatinas... Sem DJ, só o som das crianças a brincar e a rir, num convívio saudável dos família e amigos.
Está a morrer a geração de ferro que anotava as dívidas num caderno e ansiava pelo dia do pagamento para saldar todas as dívidas, porque “ESSE DINHEIRO NÃO É MEU”. E conta o meu bom nome!
Está a morrer a geração que pagou para ver; Pagou pelos seus sonhos e sonhou os sonhos dos filhos; um gelado ou um jantar fora era para dias especiais e comer em casa era a regra.
Está a morrer a geração de ferro que fez do trabalho o objetivo de vida. Muitos não souberam o que eram férias. E passear na praça com os amigos era uma aventura deliciosa, que rendia incontáveis fofocas e segredos.
Está a morrer a geração que sempre deixou o último bolo ou guloseima para os filhos, mas amargou a saudade e o medo, quando esses filhos não tiveram mais tempo para eles.
Está a morrer a geração que pagou todas as contas, mas não imaginou que envelhecer seria tão caro e que em alguns casos alguns dos filhos não estariam dispostos a dividir essa conta.
Está a morrer a geração de ferro que soube arrancar comida e esperança onde era inimaginável, para cuidar da família, mas esqueceu de cuidar de si mesmo.
Nós.......
NÃO PODEMOS TER FUTURO SE NÃO RESPEITARMOS NOSSO PASSADO
Aqui fica a questão para refletir: Tem respeitado o seu passado?
Fonte: Adaptado de um artigo de Miriam Morata