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Segundo referido pelo “The Guardian” , em estudos conduzidos em diversos países como por exemplo a Austrália, o Reino Unido e os Estados Unidos e publicada no Journal of the American Medical Association Network Open, a música pode dar um importante contributo, clinicamente falando, à saúde mental. Qualquer que seja a atividade relacionada com a música pode efetivamente melhorar o bem-estar e a qualidade de vida.
E segundo os autores de “Association of Music Interventions With Health-Related Quality of Life” o impacto positivo da música na saúde mental está próximo do obtido através do exercício físico e da perda de peso. “É necessária investigação futura para clarificar quais as intervenções musicais e as doses ideais para utilização em cenários clínicos e de saúde pública específicos”, disseram os autores, citados pela publicação britânica. No entanto, os resultados mostram uma “variação individual substancial nas respostas às terapias com música” em todos os estudos analisados.
Musicoterapia é o uso da música em contexto clínico de tratamento, reabilitação ou prevenção de saúde e bem-estar. E o mais interessante é que para recorrer à musicoterapia não é necessária formação ou treino musical.
O musicoterapeuta aplica técnicas, com base em evidências científicas, para atender a necessidades de vária ordem, podendo ser mentais, físicas ou funcionais e desenvolver questões relacionadas com o relacionamento, a mobilização, o relaxamento ou a aprendizagem para promover um aumento do bem-estar e da qualidade de vida.
Muitos tipos de problemas têm sido combatidos com o auxílio da musicoterapia porque, além de ajudar na parte psicológica, este tipo de tratamento também tem efeitos positivos na disposição física e mental de quem o pratica.
Como todos sabemos, ouvir música distrai e faz-nos sentir bem. Para além disso, quando ouvimos música, estamos a ativar muitas partes do cérebro como por exemplo
Crie hábito de ouvir música. Ou quem sabe, de aprender um instrumento. Pode fazê-lo em qualquer fase da sua vida. Não ficará provavelmente um mestre, mas estará a ajudar o seu processo de envelhecimento com a garantia de estar a fazer muito pelo seu bem-estar e pela sua qualidade de vida.
Se não quiser aprender um instrumento, ouça música. Escolha músicas que o façam recordar, que o desafiem ou que lhe façam bem. E como sabe, há para todos os gostos e estados de espírito. Eu, estou na fase das músicas que me despertam alegria ou que me permitam relaxar, enquanto trabalho. Alterno entre uma e outra em função da atividade que estou a realizar.
E a sua? Qual é o seu tipo de música? O que gosta de ouvir?
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