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Tim Lebens é o médico que analisou o estilo de vida das pessoas longevas para perceber que práticas tinham em comum que permitisse viver mais e melhor, identificando as “Blue Zone”.
- Região de Okinawa, no Japão;
- Icaria, na Grécia;
- Sardenha, na Itália;
- Nicoya, na Costa Rica;
- Loma Linda, nos Estados Unidos.
E como já referimos, nestas pequenas comunidades, há um grupo de pessoas que ultrapassam a expectativa média de vida.
Tim Lebens analisou então, o que tinham em comum estes habitantes que lhe permitiam ter esta enorme longevidade. Percebeu que o segredo não estava apenas nos hábitos saudáveis com base numa dieta alimentar, mas que deveríamos ir bem mais além, pondo em prática e exercitando outras áreas associadas às:
Resumiu assim em oito boas práticas, que servem de receita para que possamos ter uma vida de maior e melhor longevidade. Aqui vão elas:
De acordo com o especialista, somos seres sociais, e por isso é muito importante mantermos as relações estreitas e intergeracionais.
Atualmente, dada a vida acelerada que vivemos mutas vezes deixamos de estar com os outros, sejam eles da mesma geração ou de gerações diferentes.
“Devemos nutrir o nosso relacionamento com os outros e reservar um tempo para estarmos com pessoas da nossa e de outras gerações”, reforçou o Lebens
A fé ou a espiritualidade são pontos comuns das pessoas longevas das chamadas Zonas Azuis.
Para quem é agnóstico, uma alternativa para encontrar um propósito na vida pode ser o trabalho, ações sociais ou de voluntariado ou a descoberta de um interesse pessoal que o motiva no seu dia-a-dia.
“Trata-se realmente de ancoragem mental, disciplina e apoio social”, explicou Lebens sobre o elo comum que existe entre os longevos.
Cerque-se de pelo menos três amigos íntimos com uma influência positiva sobre si e que tenham bons hábitos de vida.
Estudos comprovaram que ter laços sociais fortes podem ajudar a obter mudanças positivas no coração, cérebro e até na sua imunidade, chegando mesmo a ter impacto na prevenção de doenças crônicas.
A positividade é efetivamente outro ponto comum das pessoas longevas.
Sermos positivos ajuda ao bom funcionamento do nosso organismo e da nossa cabeça, estimulando o cérebro (a neuroplasticidade).
Como estímulo e exercício diário, Lebens sugere:
“Todas as manhãs e noites, pense em três razões pelas quais é grato.
Podem ser pequenos ou grandes motivos.
Exemplos:
- Um sorriso trocado com um amigo ou alguma pessoa importante de sua vida.
- Uma atividade que nos correu bem.
- Contactar com alguém que já não víamos há muito tempo.
- Uma boa notícia.
- Uma boa caminhada
Ikigai é uma palavra japonesa que significa “razão de viver”.
Os membros da comunidade Okinawa têm todos um ikigai e concentram-se para o executar todos os dias.
Exemplo:
Uma mulher vê no seu bisneto a sua força de vida, que a incentiva a viver mais e melhor para acompanhar o seu crescimento.
O animal de estimação é uma ótima companhia, pois desperta em nós o amor incondicional. Mas não só isso. Ter um animal torna-nos mais ativos.
Segundo estudos recentes, ter um cão diminui a obesidade, pois incentiva a fazer caminhadas e a adotar uma rotina saudável.
Já escolheu o seu animal? Veja aqui algumas sugestões de como o pode fazer.
Em alguns países, a jardinagem passou a ser prescrita como uma terapia para a ansiedade e a depressão.
O contacto com a terra é um dos hobbies comuns da comunidade de longevos.
Fazer jardinagem traz benefícios à saúde física e mental, além de ser uma atividade física de baixo impacto.
Que tal começar hoje mesmo a fazer o seu próprio jardim?
Fazer bem por si só, é sempre bom. Faz bem a quem recebe e sem dúvida a quem o faz. Os benefícios são evidentes.
Segundo o Tim Lebens, quem faz voluntariado diminui o risco de contrair doenças cardíacas pois aumentando a satisfação com a vida, diminui o stress.
Aqui ficam as 8 dicas para que ao aplicá-las, consiga então entrar para a Zona Azul, assegurando uma vida longeva e com um propósito.
Vamos a isso?