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Com origem na China, o chá foi especialmente acarinhado pelos monges budistas que introduziram o chá na cultura japonesa por volta do século VI. A cerimónia formal só foi introduzida no final do século XII pelo monge Eisai. E só no século XVI beber chá popularizou-se entre outros grupos da sociedade japonesa, altura em que Sen Rikyu, considerado o mestre japonês da cerimónia do Japão, estabeleceu um conjunto de ensinamentos que persistem até aos dias de hoje.
A cerimónia do chá é um momento único e exigente e que deve observar um conjunto quatro princípios: WA (harmonia), KEI (respeito), SEI (pureza), JAKU (tranquilidade).
No Japão quando os participantes chegam para a cerimónia do chá, atravessam um portão japonês com o intuito de deixar para trás as preocupações do dia-a-dia. Avançam até à casa do chá, uma casa simples em madeira, e antes de entrar lavam as mãos e a boca num poço. A entrada da casa de chá é baixa para que todos os participantes entrem de joelhos, ao entrarem de joelhos todas as pessoas assumem a mesma importância. Os sapatos ficam à entrada da casa e uma vez dentro desta, os participantes sentam-se no chão à espera do mestre de chá. Dentro da casa há sempre uma Tokonoma (cantinho) com uma caligrafia e uma flor da estação do ano. A cerimónia do chá decorre em silêncio.
A cerimónia do chá é um momento único e exigente e que deve observar um conjunto quatro princípios: WA (harmonia), KEI (respeito), SEI (pureza), JAKU (tranquilidade). É algo que ainda nos é muito distante, mas que não podemos deixar de admirar e de cultivar, à nossa maneira, nas nossas vidas. Desfrute do silêncio, faça o tempo abrandar, respire fundo e reequilibre as suas energias e, se gostar, acompanhe com uma chávena de chá.
Deixe-se cativar pelos ensinamentos do Oriente e descubra o chá e as suas maravilhosas sensações.