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Claro que pode haver imponderáveis na forma como envelhecemos. Fatores externos. Coisas que não controlamos. Ou que não dependem de nós. Mas o que depender de cada um de nós, vale seguramente a pena ser feito, para que possamos, mais do que ter mais anos de vida em quantidade, fazer com que esses anos, sejam efetivamente de qualidade. E se possível, com felicidade.
E porque não fazer desta etapa de vida uma verdadeira oportunidade para podermos:
- viver sonhos,
- executar projetos
- realizar iniciativas
que não tivemos oportunidade de concretizar até aqui.
Assim, fomos recolhendo vários testemunhos ao longo deste projeto de pessoas que continuam a sonhar e a realizar os seus sonhos, com uma vida completa e preenchida. Citamos aqui dois deles:
Simone de Oliveira. Uma força da natureza. Simone cantora. Simone atriz. Simone artista. Simone lutadora. Simone mulher.
Um par de horas com Simone de Oliveira é ter uma lição de história da música e teatro. Com mais de 80 anos muito bem conservados, irradia energia e atividade. Mulher de fibra e frontal, com uma vida cheia de palco, a cantar ou a representar, foi sempre uma pessoa à frente do seu tempo.
Quando questionada sobre o futuro, Simone de Oliveira refere que pretende para o futuro o que teve no passado: cantar e representar. “Gostaria de fazer um monólogo e um papel cómico”. Quer cumprir esses projetos, mas também não se mostra demasiado preocupada em concretizá-los. O que pretende realmente é continuar a ser feliz, rodeada por amigos e família.
Tudo isto com a serenidade da missão cumprida… em palco. “Sei viver sem palmas, pois há muitas formas de ter uma salva de palmas”.
Henrique Moreira, nascido em 1946, é sem dúvida um exemplo de que a idade é apenas um número que acaba por ter pouco significado. É o que se quiser que seja. Está à frente de uma série de projetos, em várias empresas do Grupo ANF, nas áreas da inovação e transformação, integrando várias equipas onde o lema é: entrega, partilha e cooperação.
Homem de família, de equipa e de projetos, é um fazedor, um “disruptor”, como lhe chamam. Com uma energia inesgotável (já em miúdo diziam que tinha bichos-carpinteiros), a sua dedicação e vontade de ser útil não tem limites. Os mais próximos já desistiram de lhe perguntar: “Quando é que tu sossegas?”
Dedicado e íntegro, alimenta-se dos erros (dos seus e dos outros) para aprender e para evoluir: “Errar obriga-nos a pensar.”
Foram muitos mais os exemplos de jovens para sempre que entrevistamos e que nos serviram de inspiração. Não perca alguns destes excelentes exemplos de vidas preenchidas e ao serviço da sociedade.
E assim, sim, se dará vida aos anos e não apenas anos a vida (Vaillant). O que está a fazer pela sua vida?