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Coração: Sempre a tempo de bater mais forte

02/04/2020 | Sofia Alçada

Coração: sempre a tempo de bater Foto: Unsplsah Coração: sempre a tempo de bater Foto: Unsplsah

Sabia que aos 70 anos de vida, o coração humano bateu em média mais do que 2.5 bilhões de vezes? O coração humano é uma das máquinas mais potentes que conhecemos. É o motor no nosso corpo. Tem a função de bombear o sangue para todo o organismo, levando o oxigénio e nutrientes às células, bem como as substâncias que fornecem energia, tais como o açúcar ou as proteínas.

É bem conhecida a sua importância e por isso, sabemos que é inquestionável a necessidade de cuidar do nosso coração para um maior e melhor longevidade.

Começando por factos básicos como o nosso estilo de vida, o que fazemos no nosso dia-a-dia, as opções de vida mais ou menos sedentárias, a alimentação, as nossas relações,… ou outros mais complexos que tem ver com a alegria, com a vontade de viver, com o positivismo … nada escapa ao nosso coração e tudo impacta na forma como este bate.

E o coração está sempre a tempo de bater mais forte, em qualquer altura da nossa vida. Seja por adotarmos um novo estilo de vida, seja por, de repente, nos apaixonarmos por algo ou alguém...

O coração e as emoções humanas

O Coração. Desde há muito associado às mais profundas emoções humanas é referido como o centro das atividades emocionais do corpo humano.

Os egípcios acreditavam que no coração residiam o nosso espírito e intelecto, sendo o único órgão não retirado dos cadáveres aquando da mumificação.

Os hebreus antigos já assciavam os sentimentos ao coração, talvez pelo aperto que sentimos no peito quando sofremos alguma angústia ou passamos por um momento de euforia.

Para os cristãos, sempre abrigou a essência do ser, permitindo a aproximação entre Deus e os homens.

Contudo os antigos não conheciam o papel do coração na circulação sanguínea, descoberto pelo médico inglês William Harvey apenas no século 17.

De facto, o coração humano é uma das máquinas mais potentes que conhecemos. É o motor no nosso corpo, levando o oxigénio e nutrientes às células, bem como as substâncias que fornecem energia, tais como o açúcar ou as proteínas.

Mais do que um simples orgão, o coração também é relação a dois e relações em sociedade, onde assume enorme importancia o garantirmos um coração saudável e jovem por mais tempo e relacionarmo-noss e vivermos as nossas vidas, mimando e alimentando este orgão tão fundamental para nós.

Para garantir que isso aconteça, vimos saber, como tem tratado do seu coração?

Em entrevista a Pedro Braga, diretor de Serviço de Cardiologia do Centro Hospitalar de Vila Nova de Gaia/Espinho, um serviço de referencia na área da Cardiologia, que nos diz que foi percorrido um logo caminho com “franca melhoria” no tratamento dos pacientes com problemas cardiovasculares mas que há ainda “muito por onde melhorar em Portugal”, sobretudo nos fatores que podem ser controlados para se evitar estes problemas. Se os hábitos saudáveis em termos de alimentação e estilo de vida já não são novidade – embora nunca seja de mais referir a sua óbvia preponderância –, há outros fatores vitais na prevenção e superação de problemas de saúde. “Os laços familiares, sociais e culturais também são importantes na prevenção e no tratamento de problemas de saúde, entre os quais os cardiovasculares”.

O Professor Manuel Carrageta que assume atualmente a presidencia da Fundação Portuguesa de Cardiologia, e com os seus 77 anos, deixa-nos o testemunho inspirador de quem vive com paixão, fomenta as relações sociais, ajuda os outros e tem uma grande afinidade e proximidade com a natureza. E para que possamos lidar bem com a nossa saude cardíaca e não só, indica os dez mandamentos para o envelhecimento saudável, referindo dicas muito praticas para o nosso dia-a-dia.

Testemunho a dois de um casal que reconstruiu a vida a dois, dando o testemunho de como é possivel alterar o estilo de vida, e começar a preparar aos 45 anos, os proximos 45 anos (ou mais), para que se possa realmente envelhecer bem, com qualidade e sobretudo felizes, ao lado de quem se ama e fazendo o que se gosta.

Um testemunho rico de experiência e de empatia que não nos deixa indiferentes à importancia de saber que está nas nossas mãos fazer a mudança para que o coração esteja sempre a funcionar a bom ritmo.

Em conclusão, tratar do nosso coração é de grande importância. O facto de estarmos  bem de saúde, bem com a vida e com aquilo que queremos para ela, de forma a que possa ser plena e bem vivida, é meio caminho andado para uma maior e melhor longevidade. Cuide bem do seu coração!

 

Adaptado do Editorial do Impulso+ no Jornal Público