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É o conjunto de todas as atividades económicas associadas às necessidades das pessoas, com mais de 50 anos, que envolve o consumo dos bens e serviços. A divergência muitas vezes está na faixa etária considerada, podendo ser a partir dos 50 ou 60 ou mesmo dos 65 anos.
A ONU refere que haverá mais de 2 mil milhões de pessoas com 60 anos ou mais, até 2050. O que revela um crescimento impressionante, quando comparado com os números de 2015, em que esta faixa da população ascendia a cerca de 900 milhões.
Hoje, em Portugal, já existem mais pessoas com mais de 65 anos do que crianças com até cinco anos de idade. O índice de envelhecimento, segundo os dados da Pordata para 2019, é de 161,3%.
Segundo a tabela a cima, as zonas mais envelhecidas em Portugal são assim o Alentejo e a zona centro de Portugal, segundos os dados da Portata.
A economia da longevidade tem vindo a ter cada vez mais peso nos últimos anos e já é a terceira maior atividade económica no mundo, movimentando o que se estima, em dólares, o valor de US$ 7,1 milhão de milhões anuais.
O aumento da esperança de vida é fruto das grandes melhorias nas condições sanitárias e de saúde cuja consequência, é o “envelhecimento global da população”.
Hoje em dia, vivemos mais que os nossos pais ou avós, facto que tem um grande impacto na economia dos países, e que pode e deve ser vista como uma vantagem para a humanidade. Estarão as marcas a aproveitar este fenómeno?
Há 2 grupos a ter em conta e a acompanhar:
- Os Baby Boomers (nascidos entre 1946 e 1964).
Considerados mais idealistas e sociáveis, consumem os meios de comunicação mais tradicionais como a TV, jornal, revistas e cinema. Embora muitos deles, têm aderido ao fenómeno digital por necessidade ou mesmo por curiosidade e vontade de acompanhar as tendências.
- A Geração X (representam os nascidos entre 1965 e o fim dos anos 1970):
Tidos como os mais materialistas e com características de maior individualismo. Ainda assim, também valorizam a vida em grupo.
São adeptos do consumo, principalmente das marcas que dão lhes “poder e status”. Gostam de liberdade e que respeitem os seus direitos.
São também muito competitivos.
E são estas as duas gerações que representam hoje em dia, o que se designa a Economia da Longevidade.
Interesse no tema? Não perca os nossos podcasts relacionados com a economia da longevidade. Aconselhamos a começar pelo primeiro, onde a nossa especialista, Ana Sepulveda nos fala acerca da Economia da longevidade.