Emprego e voluntariado são importantes para os mais de 55

Em todos os países e rendimento, o emprego é a atividade de participação social mais frequentemente relatada, seguida do voluntariado formal pelos entrevistados em economias de baixo e medio rendimento (LMIEs) e atividades comunitárias por entrevistados de elevado e medio alto rendimento HIEs e UMIEs.

O mais surpreendente:

• menos de 60% dos entrevistados em economias desenvolvidas de elevado rendimento relatam envolver-se em qualquer tipo de participação social. Embora as razões possam variar, a pesquisa encontra uma oportunidade significativa em torno do aumento da participação social, com até 44% dos inquiridos a expressar o desejo de se envolver em um novo tipo de atividade.

Maior benefício percebido para a saúde vem do voluntariado e do emprego

A participação compensa. Os relatórios indicam que a saúde é melhor para quem se envolve em atividades de trabalho, voluntariado, educação e comunidade quando comparado com aqueles que não o fazem. O maior ganho é, no entanto, com o voluntariado (oito pontos percentuais, em média). Quando se olha para o rendimento e para os países alvo do estudo, os resultados variam, mas o benefício percebido do voluntariado está directamente relacionado com o aumento da riqueza.

O declínio da saúde pode ser uma barreira para a participação geral da sociedade, mas não é um problema. Os dados mostram que há uma forte procura nessa área, mesmo para aqueles com saúde abaixo do ideal. Mais de um quinto dos entrevistados com a saúde debilitada relatam ainda trabalhar, e as taxas sobem para 32% e 44% para os entrevistados com saúde média e boa, respetivamente.

Há uma oportunidade de aumentar a participação das pessoas acima dos 55 anos na sociedade e beneficiar a sociedade como um todo. Embora seja intuitiva a ligação do emprego e o seu o impacto na economia, esta pesquisa indica um aspeto interessante:  as pessoas que se voluntariam, que participam de atividades comunitárias ou que  promovem a sua educação são potencialmente mais propensos a relatar ter uma saúde melhor, o que reduz os seus custos de saúde e logo tem impacto na economia.

Muitas pessoas acima dos 55 que desejam trabalhar não conseguem encontrar um emprego

Embora o desejo de trabalhar tenda a diminuir com a idade – para 38% para os entrevistados com mais de 80 anos, de mais de 67% para os entrevistados com idade entre 55 e 64 anos – uma parcela considerável relata querer trabalhar. Em todas as economias, 19% a 25% dos entrevistados querem trabalhar, mas não o fazem. Na maioria das vezes, a razão citada é a falta de oportunidades e a dificuldade em conseguir empregos.

Encontrar um emprego e oportunidades atraentes

Cerca de três em cada dez entrevistados em LMIEs (lower and middle income) e HIEs (High income economies) citam a "dificuldade em conseguir um emprego" como a principal barreira para o emprego. Dentro dos países, a faixa de entrevistados que citam esse como o principal desafio é de 25% (na Malásia) a 55% (no México).

Muitos entrevistados em todas as economias apontam a "falta de oportunidades" como uma barreira para trabalhar. No entanto, mais entrevistados em LMIEs do que em outras economias também dizem que "não saber onde procurar emprego" é uma barreira.

Eis um ponto a ser trabalhado para poder ajudar esta fatia da população – como criar emprego e como fazer o match com os empregos que existem.

Interessado em saber mais sobre este estudo? Não deixe de consultar o link

Fonte: Mckensey Health Institute