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Fatores que explicam o aumento da esperança de vida no mundo

19/01/2021 | Sofia Alçada

Foto: Unsplash Foto: Unsplash

Um dos maiores indicadores de desenvolvimento humano é sem dúvida o aumento da longevidade. A causalidade entre rendimento e saúde é facilmente estabelecida quando comparamos a expectativa de vida dos países ricos e pobres.

Qual a diferença da esperança de vida nos vários países?

Nas primeiras décadas do século 19 a expectativa de vida na Europa Ocidental cifrava-se nos 35 anos, enquanto no continente asiático e até mesmo no africano era de cerca de 28 anos.

Atualmente, embora a expectativa de vida tenha triplicado desde então, a marca do desenvolvimento é bastante clara.

A África é o único continente com países onde a expectativa de vida média ainda é inferior os 60 anos.

O país do mundo com pior expectativa de vida à nascença é a Serra Leoa, sendo de 46 anos de idade.

No sentido oposto, temos o Japão, que é o país com maior índice de vida e que ronda, em média, os 84 anos.

Encontramos países com idades médias muito próximas do Japão com cerca de 83 anos, como Austrália, Suíça, Itália e Singapura. Em Portugal, a expectativa média é de 81 anos.

A que se deve este aumento da longevidade?

Devemos este aumento da longevidade a inúmeros fatores:

  • Melhores cuidados de higiene
  • Investimentos em saneamento básico
  • Redução da mortalidade infantil.
  • Alimentação: O desenvolvimento da agricultura e da pecuária com alimentos mais nutritivos que contribuem para uma maior resistência às doenças e para a redução das taxas de mortalidade.
  • Medicina e tecnologia: o desenvolvimento da medicina com facilitação dos diagnósticos médicos e à utilização de novos medicamentos.
  • Imunização: A descoberta das vacinas marcou uma mudança importante na esperança de vida à nascença. Considerada uma conquista do mundo moderno, foi responsável pela erradicação da varíola, da poliomielite, da rubéola, da febre-amarela, do sarampo, da difteria, entre outras. De acordo com dados da ONU, as campanhas de vacinação evitam de 2 a 3 milhões de mortes ao ano.

 

Fonte: Viva bem