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A tartaruga mais velha do mundo é o Jonathan, um macho que vive na ilha de Santa Helena, nas Seicheles. Calcula-se que tenha 190 anos de idade e, neste momento, já está cego e perdeu o olfato.
Como o Jonathan existem, espalhados pelo globo, muitos casos de tartarugas com mais de 100 anos. Uma característica invulgar que tem despertado o interesse e a curiosidade de muitos investigadores.
Um dos estudos mais recentes é da autoria de uma cientista portuguesa, Rita Silva. A jovem cientista estudou na Dinamarca mais de 36 mil tartarugas e chegou a uma conclusão: «o risco de morte das tartarugas é constante ao longo da vida, ou seja, não aumenta com a idade. Em certos casos pode até diminuir e este fator deve-se ao facto deste animal não parar de crescer.».
Este estudo revelou ainda que o fato de os animais estarem em cativeiro potencia todo este «elixir da juventude». De acordo com as conclusões deste estudo, as tartarugas em cativeiro não precisam de alocar tanta energia a encontrar alimento ou a escapar a predadores ou a encontrar um sítio onde estejam protegidos. Na prática, todas estas facilidades permitem que as tartarugas aloquem essa energia a aumentar a duração da sua vida.
Pelo que parece ainda temos muito a aprender com as tartarugas e a sua longevidade.