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Estes números sobre a longevidade só provam a sua grande participação na base da economia nos negócios vocacionados para este público alvo. Segundo Eduardo Oliveira, professor da Faculdade de Economia do Porto (FEP), em declaração ao Expresso, a “economia grisalha” pode fazer sentido se estiver organizada em cluster que harmonize estrategicamente turismo, saúde, ambiente comunitário de forma a implementar o conceito de inclusão.
Em Portugal há na atualidade uma série de startups vocacionadas para a longevidade, com o desenvolvimento de projetos na área de inovação e tecnologia para novos métodos de diagnósticar doenças, avaliação de fragilidade da população de maior idade e laboratórios que promovem o envelhecimento saudável.
A longevidade também é uma preocupação para a sociedade civil como é o caso da RePenSa - Rede Portuguesa de Envelhecimento Saudável e Ativo, que agrega vários municípios de norte a sul do país, incluindo as ilhas, para desenvolver ações para um envelhecimento ativo. Apesar de entenderem que há ainda muito caminho a percorrer e que se faz necessário mais políticas públicas e uma legislação mais forte, já implementaram atividades no Porto, Coimbra, Viseu, Loulé e Lisboa.
Em torno do fenómeno da longevidade da população mundial, é possível identificar uma série de serviços e empresas a surgir e a prosperar. Nos EUA o impacto é tão relevante que os maiores de 65 anos representam cerca de 20.5% do PIB.
Não há dúvida que a Economia da Longevidade é uma nova área da economia mundial e todos os negócios podem ser impactados com o envelhecimento da população mundial. A economia da longevidade é chamada por alguns especialistas “indústria de oportunidades”, onde os setores que tem recebido mais investimento são os das seguradoras, saúde, serviços financeiros e tecnologia.
As pessoas mais velhas são cada vez mais vistas como contribuintes para o desenvolvimento económico e são as atividades direcionadas para a faixa etária acima dos 60 anos muito atraentes e cheias de potencial. No entanto, são necessárias estratégias mais adequadas e uma nova visão sobre os negócios.
Estará Portugal a integrar todo este potencial da Economia da longevidade? Eis uma grande oportunidade a explorar.
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