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Deveria ser assim, mas sabemos que não é. Pelo menos, não para todos. Por isso temos assistido a movimentos vários para alertar para as situações de preconceitos que se multiplicam onde parte da população é alvo de racismo e abuso.
A vida de todos importa. E a dos mais velhos, sem dúvida que importa.
Todos nós, um dia seremos mais velhos. É a ordem natural da vida e é o que queremos, a grande maioria de nós, que aconteça.
E para alertar para este tipo de discriminação baseado na idade, foi criada a campanha #OldLivesMatter (a vida dos mais velhos conta) para lutar contra a discriminação e eliminar o preconceito com a idade.
Esta campanha surge em Portugal através do Núcleo de Estudos de Geriatria da SPMI.
Quer saber mais sobre idadismo, leia este artigo.
Apesar de afetar sem distinção todos os países, a pandemia da COVID-19 tem sido mais mortal na população com mais de 65 anos com elevadas taxas, muito perto ou acima dos 90%, em países como por exemplo a França, a Suécia, o Reino Unido ou Portugal.
Como refere o artigo da TV Europa, no 20º aniversário do artigo 25º da Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia, que reconhece oficialmente
“o direito das pessoas idosas a uma existência condigna e independente e a participar na vida social e cultural”.
O Núcleo de Estudos de Geriatria da Sociedade Portuguesa de Medicina Interna (NEGERMI), com o apoio de 42 outras organizações de 29 países lançaram o slogan “#OldLivesMatter” para lutar contra a discriminação pela idade (idadismo; velhicismo), de forma a:
Em 2050, a perspetiva é de termos mais de 2 mil milhões de pessoas no mundo com mais de 60 anos.
Segundo afirmou o Presidente da Société Française de Gériatrie et Gérontologie (SFGG), Olivier Guérin,
“A sociedade poderá tirar vantagens desse envelhecimento da população se todos envelhecermos com melhor saúde. Mas, para isso, devemos eliminar os preconceitos relacionados com a idade”, preconceito que como referimos, designamos por Idadismo.
Sendo o tipo de discriminação mais comum, é a única que não é punida por lei.
Muitos destes comportamentos são inconscientes e no entanto, têm um efeito pesado sobre esta população, começando pelo que acontece no mercado de trabalho.
Segundo um estudo realizado, pessoas expostas ao idadismo vivem em média menos 7,5 anos.
Foram muitas as associações que se uniram a esta campanha e a este movimento.
Como por exemplo, as sociedades de geriatria e gerontologia dos seguintes países:
E organismos e institutos como IAGG, IAGG Garn, EUGMS, Gerondif, Gérontopôle Sud, Gérontopôle Pays de Loire, Gérontopôle Bretagne, Ville Amie des Aînés, EICA European Interdisciplinary Council on Ageing, International Federation on Ageing, FIAPA, International Longevity Centre ILC France.
Tudo para o combate ao idadismo.
Afinal, não há duvidas que todas as vidas contam.
Ganhe consciência e altere o seu comportamento.
Vamos lutar contra a discriminação pela idade.
Veja aqui um exemplo de um dos vídeos que compõem a campanha
Adaptado do artigo de TV Europa