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Já na Antiguidade Clássica, Aristóteles e Platão, falavam da importância da música para a saúde e bem-estar. Platão dizia que "a música é o grande remédio da alma" e Aristóteles referia que "as pessoas que sofrem de emoções descontroladas, depois de ouvirem melodias que elevam a alma ao êxtase, regressam ao seu estado normal, como se tivessem experimentado um tratamento médico".
Contudo, o impacto da música na saúde só muito mais tarde é que foi encarado de forma séria. Tal como contamos no nosso artigo "Música, saúde e bem-estar", o recurso à música como forma de aliviar a dor e o sofrimento durante a Guerra despertaram a atenção da comunidade científica que procurou respostas efetivas sobre a música e os seus efeitos na saúde.
A música estimula as células cerebrais, aumenta o nível de serotonina e dessa forma contribui para melhorar o humor e induzir uma sensação de bem-estar. Reduz o stress e a ansiedade, ajuda a prevenir a depressão, tem a capacidade de controlar os batimentos cardíacos e de diminuir a pressão arterial.
Está provado que a música ajuda o cérebro a libertar dopamina, um neurotransmissor estimulante do sistema nervoso, cuja produção regulada pode ajudar a prevenir doenças como Parkinson. Não deixe de ler o nosso artigo "Música como terapia para Alzheimer e Parkinson".
E são várias as investigações que demonstram os benefícios da música no processo de aprendizagem, sobretudo entre as crianças, e no envelhecimento saudável. No caso dos mais velhos, a atividade musical contribui para manter a saúde física e mental: melhora a disposição, a memória, o sentido de orientação e a coordenação motora em geral.
Uma questão que tem despertado muito interesse entre os investigadores é o efeito da música no sistema imunitário. Ao que tudo indica, a música tem potencial para aumentar a resistência e resposta do sistema imunitário face a diversas doenças.
Fonte: O artigo foi escrito tendo como fonte o artigo publicado no site do Hospital Lusíadas - "A música (também) faz bem à saúde"