Centenários: Proteína é chave para a longevidade

Neste estudo que está publicado na revista científica Nature, foi assim descoberta uma proteína que pode ajudar a Medicina a compreender o mistério da longevidade.

Foram verificados pelos investigadores, os níveis de uma proteína chamada neurofilamento de cadeia leve, um tipo de proteína que se encontra no sangue.

A NFL (sigla em inglês) poderá ser considerada um biomarcador sanguíneo que ajudará na identificação de doenças neurológicas.

Longevidade: Como foi a pesquisa

A pesquisa contou com um grupo de 180 pessoas com 90 anos e 135 pessoas centenárias.

Em conclusão, verificou-se que os níveis mais baixos de NFL estavam correlacionado com uma sobrevida mais longa, além de fornecer pistas relacionadas à mortalidade ou até mesmo quanto ao funcionamento cognitivo, não se registando diferenças significativas entre homens e mulheres.

É importante referir que esta proteína está relacionada a uma dieta de baixa caloria, associada à sobrevida.

Em estudos já realizados por outras equipas de investigação, foi verificado que os níveis de NFL aumentam com a idade, e estão associadas à progressão de doenças neurológicas.  

Em outro estudo recente, também realizado por outra universidade alemã, foi esta proteína que ajudou a prever se um paciente teria Alzheimer até 16 anos antes do início dos sintomas.

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A importância da alimentação na longevidade

Importante será reforçar a forte ligação entre a:

• alimentação,
• estilos de vida
• longevidade.

Esta será sempre uma forma de termos menos patologias e vivermos mais e sobretudo melhor, reforçando o que Hipócrates, pai da medicina, referiu há mais de 2500 anos:

"Que o vosso alimento seja o vosso primeiro medicamento".

Fonte: Adaptado de Razões para Acreditar