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Como sabemos, a medida que os anos passam, a tendência é para perdermos algumas capacidades. É o desgaste normal pelo uso que vamos tendo. O cérebro, e em particular a memória, não são exceção.
Assim, existem algumas práticas que podemos começar a adotar, que dependem de cada um de nós, e que podem fazer toda a diferença na hora de ativar as nossas funções cerebrais, devolvendo-lhe alguma da sua jovialidade.
Estas conclusões vêm de uma pesquisa realizada pela Universidade de Newcastle, em Inglaterra.
Cada uma destas atividades contribuem para manter uma memória mais ativa, com um menor índice de esquecimento.
Podemos aqui fazer as palavras cruzadas, sopa de letras, quebra-cabeças, resolução de problemas matemáticos ou sudoku, como alguns exemplos. O contributo neste caso, está ao nível da capacidade para resolver problemas e executar ações de planeamento.
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O ideal é praticar pelo menos 30 minutos diários, em que a frequência cardíaca possa atingir os 105 batimentos por minuto. Quando fornecemos ao cérebro, maior quantidade de sangue e nutrientes, como oxigénio e glicose, temos uma melhoria na memória de uma forma geral.
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Esta é claramente a que apresenta melhores resultados em termos gerais para a nossa memória e para o nosso cérebro continuar ativo e a desempenhar as suas funções sem perda de capacidades. Aprender alguma coisa nova que inclua a parte cognitiva e motora é sem dúvida a melhor forma de estímulo para o nosso cérebro.
O que foi confirmado, na ressonância magnética ao cérebro, feito ao grupo que desempenhou estas tarefas na pesquisa realizada pela Universidade de Newcastle. Este grupo foi claramente o que obteve melhores resultados em termos de atividade cerebral.
Quando questionado acerca deste tema, Rui Costa, neurocientista português, afirmou em entrevista ao Impulso Positivo que:
Tem de ser algo que entusiasme a pessoa. Não há uma especificidade, nem tem de ser só uma coisa, podem ser várias e ir mudando. Para uma pessoa pode ser dança, para outra pode ser pintar, para outra fazer barro, para outra cozinhar.
Sempre coisas físicas. Atividades como ler são importantes, mas tem de haver uma parte de habilidade.
Planear um movimento é algo muito cognitivo.
Quando a pessoa perde memória ou capacidade de decisão, muitas vezes cai e não consegue desempenhar certas tarefas físicas. Estas atividade físicas são formas subtis de se treinarem outros aspetos.”
Aqui fica a entrevista completa
Portanto, se tiver que escolher, escolha realizar uma tarefa nova. Aprender algo novo. Mas, se puder integrar todas (exercicio fisico, mental e artistico), estará seguramente no bom caminho para uma boa longevidade do seu cerebro mas também para outras partes do seu corpo. Não se esqueça que depende de cada um de nós, saber como queremos envelhecer.
Dê a si proprio um bom envelhecimentom aumentando a sua longevidade. E que este envelhecimento seja ativo e sobretudo positivo.
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