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Num período em que se promove a sustentabilidade, a ética e os desafios de liderança nas organizações, surpreende-me que não se aborde a questão de reter os profissionais mais seniores no activo, nem promover a intergeracionalidade por esta via, nem a admissão de pessoas com mais de 50 anos que podem não possuir as qualificações desejadas, mas têm anos de experiência e know-how que é desperdiçado.
Sabe o que é o idadismo? Não perca o nosso artigo sobre o tema
A longevidade é o lema estratégico da Irlanda. Quase todos os países europeus promovem a empregabilidade senior.
Espanha tem inclusivamente legislação, que para além da obrigatoriedade da admissão das pessoas com diversidade funcional, também incluem as pessoas com mais de 50 anos e part-times para potenciar a transmissão de conhecimentos e a intergeracionalidade dentro das organizações.
Podemos nós Portugal, desperdiçar capital humano, quando temos tanta falta dele, só pelo facto de não serem jovens?
E se nós próprios (Recursos Humanos) mudarmos o “Mind Set” e evangelizássemos as Administrações e alargássemos o intervalo de idade exigido aos candidatos?
Conseguiríamos ocupar vagas eternamente por preencher.
Conseguiríamos alcançar melhores resultados.
Conseguiríamos enriquecer as equipas de trabalho e fortalecer o tecido social.
Conseguiríamos ter pessoas mais felizes e realizadas a trabalhar.
Reduzíamos o impacto social e a despesa na Segurança Social.
E, a nossa economia, agradecia!
Está provado que as organizações atentas à longevidade, obtêm ganhos positivos juntos dos seus colaboradores, clientes e mercado.
De que estamos à espera?
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Sobre a autora: Graça Almeida - Mentora | Empregabilidade Sénior | Economia de Longevidade | RH Manager